O ambiente político e institucional na internacionalização de multinacionais brasileiras em mercados emergentes: um estudo de caso sobre a Artecola na Argentina, no México e na China

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Agliardi, João Henrique
Orientador(a): Machado, Marcelo André
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Gestão e Negócios
Departamento: Escola de Gestão e Negócios
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/3649
Resumo: O objetivo deste trabalho é analisar a interferência do ambiente político e institucional da Argentina, do México e da China no investimento externo direto (IED) da empresa Artecola nesses países. Para atingir esse objetivo, o estudo buscou descrever os modos de entrada utilizados pela Artecola nesses países, sua percepção sobre o ambiente político e institucional dos mesmos, assim como as interferências percebidas pela empresa em função destes ambientes no IED. A análise ainda conta com o entendimento da experiência da empresa no Brasil sobre o processo de adaptação nos países de destino. Para alcançar esse objetivo, o estudo visitou os principais construtos teóricos capazes de suportarem a análise. Esta dissertação foi elaborada através de um estudo qualitativo descritivo, utilizando estudo de caso único. A análise foi realizada com base na coleta de dados documentais e entrevistas em profundidade. De acordo com a análise, foi constatado que os ambientes institucionais da Argentina e do México interferiram diretamente na operação, principalmente com relação ao sistema de cobrança do país e às instituições ambientais e sociais. Essas interferências exigiram flexibilidade estratégica e operacional da empresa para se adaptar ao ambiente. Com relação aos ambientes políticos desses países, a interferência foi considerada positiva e não causou estranheza por parte da Artecola. Em relação à China, a internacionalização só pode ser levada adiante em função da JV formada com a parceira Orisol, que auxiliou na redução do risco percebido a priori. Atribui-se a capacidade de adaptação da Artecola à vivência da empresa no Brasil, onde atuou sobre ambientes políticos voláteis e incertezas institucionais.