Distante no tempo e no espaço: Design Patterns para o projeto ergonômico do teletrabalho

• Ano de defesa: 2023
• Autor(a) principal: Steffen, Gisele de Macedo
• Orientador(a): Lacerda, Daniel Pacheco
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas
• Departamento: Escola Politécnica
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Teletrabalho; Ergonomia
• Palavras-chave em Inglês: Design patterns; Telework; Ergonomics
• Área do conhecimento CNPq: ACCNPQ::Engenharias::Engenharia de Produção
• Link de acesso: http://repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/12768

A pandemia do Covid-19 causou desafios a diversos setores, impactando na saúde, economia e sociedade. O distanciamento social, imposto pela Sars-CoV-2, incentivou empresas a adotarem acordos de trabalho flexível, como o teletrabalho. A mudança das atividades de um escritório bem estabelecido para o trabalho remoto pode resultar em impactos a saúde, bem-estar e desempenho de trabalhadores. Desse modo, esta pesquisa tem por objetivo propor um conjunto de Design Patterns que apoiem o projeto ergonômico do teletrabalho. Em termos metodológicos, a pesquisa foi conduzida a partir da Literature Grounded Theory (LGT) e o Grounded Theory, respectivamente, para a comparação entre evidências da literatura científica e análise empírica da pesquisa. Foram identificados os elementos críticos do teletrabalho e os efeitos nos trabalhadores para embasar a proposição de Design Patterns estruturadas pela lógica CIMO (Context-Intervention-MechanismOutcomes). As Design Patterns foram estruturadas em quatro grupos a partir da identificação dos elementos críticos do teletrabalho, suas interações e seus efeitos. Neste sentido, são indicadas proposições que abordam o projeto da estação de trabalho, a organização do teletrabalho, a organização da comunicação e relações sociais e definição de recursos e relações tecnológicas. Estas proposições além prever resultados sobre o bem-estar e o desempenho de trabalhadores, podem se refletir na performance das organizações.