Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Silveira, Fábio Severo da |
Orientador(a): |
Giering, Maria Eduarda |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada
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Departamento: |
Escola da Indústria Criativa
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/11153
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Resumo: |
Este estudo busca investigar, em tuítes do jornal Zero Hora, as características da ampliação enunciativa, marca do discurso digital nativo, indicada no corpus por meio das respostas e retuítes de outros usuários da plataforma Twitter. Por trabalharmos com um corpus digital, oriundo de uma rede social, nos valemos da Teoria da Análise do Discurso Digital, de Marie-Anne Paveau (2013; 2016; 2017; 2019; 2020), que trata da dimensão digital dos discursos produzidos online, na web 2.0. A autora afirma a existência de gêneros digitais nativos, ou seja, gêneros de discurso que, além de somente serem produzidos dentro de um contexto on-line, são compostos indissociavelmente de material linguageiro e tecnológico e dispõem de todas as possibilidades da escrita em um teclado. Entre as características dos gêneros digitais nativos está a ampliação enunciativa, o que implica, em contextos digitais, a possibilidade de um enunciado ser ampliado por meio de interações, como a que ocorre nos comentários do Twitter, decorrendo disso uma polienunciação. O corpus de estudo é composto de 16 tuítes do jornal Zero Hora cuja temática é relacionada à pandemia de COVID-19. Além do tuíte primeiro feito pelo jornal, o corpus conta com capturas de tela de 104 tuítes de resposta e de 35 retuítes, nos quais o usuário acrescentou texto ao retuite. A metodologia empregada consiste em uma análise qualitativa, a partir da verificação das características tecnodiscursivas dos tuítes, das temáticas das postagens primeiras, dos comentários e dos retuítes, seguido pela identificação dos diferentes enunciadores e das maneiras pelas quais o tuíte primeiro é ampliado. Em seguida, é realizada uma análise dos tuítes, dos tuítes de resposta e dos retuítes com texto para descobrir quais são os tipos de enunciadores encontrados no corpus, e se os comentários feitos pelos usuários são discursivos, metadiscursivos ou troll, e qual relação eles têm com o tuíte primeiro. Ao terminar a análise, observamos que, no Twitter, há múltiplos enunciadores e que a ampliação do tuíte primeiro, na maioria dos casos, continua a discussão iniciada pelo jornal Zero Hora, ainda que haja uma grande polarização política entre os comentaristas, que se diferenciam da posição do jornal. |