Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Albuquerque, Marina Zoppas de |
Orientador(a): |
Bonin, Jiani Adriana |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação
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Departamento: |
Escola da Indústria Criativa
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/7312
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Resumo: |
A Tese busca compreender os usos e as apropriações do Facebook realizados por sujeitos comunicantes dos movimentos sociocomunicacionais Defesa Pública da Alegria e Bloco de Lutas e suas articulações com outras práticas comunicativas, relacionadas às ações coletivas junto aos espaços públicos e a suas vinculações na perspectiva da cidadania comunicativa. A concepção epistêmica da pesquisa é a transmetodologia, na qual o desenvolvimento metodológico-teórico-empírico, a elaboração do objeto-problema e as realizações concretas da investigação se deram através de movimentos de articulação dos processos midiáticos digitais, da cidadania comunicativa e dos movimentos sociais contemporâneos, entendidos em uma dinâmica de atravessamentos por todos os momentos da investigação. Buscamos nos movimentos de análises apreender elementos das processualidades investigativas. Na fase exploratória, mapeamos os ambientes digitais, observamos e participamos das ações coletivas, a fim de delinearmos e nos aproximarmos das ações concretas de cada coletivo. Entrevistamos quatro sujeitos comunicantes, considerando as experiências de cada um. Na fase sistemática, acompanhamos e aprofundamos nossas observações e descrição das páginas no Facebook, das ações coletivas e entrevistamos sete sujeitos comunicantes dos dois coletivos investigados. A análise apontou que os sujeitos comunicantes e os movimentos sociocomunicacionais usam e se apropriam do Facebook a partir da compreensão de que este é: a) espaço de compartilhar e comunicar informações vinculadas as demandas e objetivos das lutas, vinculadas às ações coletivas; b) espaço de empoderamento sociopolítico, cultural e comunicacional simbólico que constrói e reconstrói modos de atuação, mediação e participação pública; c) de produção de sentidos que questionam o status quo; e d) expressão das táticas sociopolíticas de acordo com as configurações que cada coletivo cria de si. As páginas no Facebook são, em síntese, espaços potenciais, que permitem a participação democrática dos atores sociais nas lutas pelo direito à cidade. |