Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Rodrigo Guimarães |
Orientador(a): |
Berger Ramos Kuschick, Christa Liselote |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação
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Departamento: |
Escola da Indústria Criativa
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/5525
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Resumo: |
Esta dissertação de mestrado analisa a prática jornalística em áreas de guerra. Para isso, procuramos conhecer o percurso do trabalho de correspondentes de guerra das últimas décadas do século XIX até os primeiros 15 anos do presente século, identificando tensões e possíveis mutações na rotina e no perfil profissional com foco na experiência de jornalistas brasileiros na cobertura de conflitos. Como estudo de caso, analisamos a experiência de quatro repórteres brasileiros, Andrei Netto, de O Estado de S. Paulo, Samy Adghirni, da Folha de S. Paulo, Deborah Berlinck, de O Globo, e Humbertro Trezzi, de Zero Hora, que atuaram como correspondentes de guerra no confronto da Líbia, em 2011. A partir de entrevistas em profundidade com estes profissionais, funcionários de jornais de referência, buscamos tensionar suas vivências empíricas com teorias formuladas por pensadores fundamentais do jornalismo. A título de análise, criamos categorias: como tornar-se correspondente de guerra; a prática no exercício da produção jornalística; e reflexões que transcendem a prática. A fim de responder à pergunta “como a guerra afeta a prática jornalística”, refletimos sobre questões-chaves do jornalismo em áreas de guerra: diferenças entre uma cobertura local e na guerra; a relação jornalista-fonte e a entrevista; tecnologia; censura, autocensura e a questão do embedded; violência e risco de morrer. |