Convergência às boas práticas internacionais de auditoria interna na percepção de auditores e auditados em unidades do Exército Brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Marques, George Luis de Moraes
Orientador(a): Kronbauer, Clovis Antônio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis
Departamento: Escola de Gestão e Negócios
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/10762
Resumo: A Instrução Normativa nº 3, de 9 de junho de 2017, da Controladoria Geral da União, aprovou o referencial técnico que se posicionou como um instrumento de convergência das boas práticas internacionais de auditoria interna no âmbito do Poder Executivo Federal. Assim, este estudo tem como objetivo principal analisar a percepção de auditores e auditados de unidades do Exército Brasileiro quanto à adesão ao processo de convergência às boas práticas internacionais de auditoria interna. A análise foi realizada pela lente da Teoria Institucional para estudar as mudanças ocorridas neste novo paradigma. Uma amostra com 199 respondentes, sendo 58 auditores e 141 auditados responderam uma survey com quatro blocos de questões sistematizados da seguinte maneira: Bloco A - Normas de Atributos/auditores; Bloco I - Normas de Atributos/auditados; Bloco B - Normas de Desempenho/auditores; e o Bloco II - Normas de Desempenho/auditados. A partir destes blocos, são desenvolvidas as hipóteses de pesquisa que foram submetidas ao teste de diferença de média (t-student) para solução dos objetivos propostos. A análise quantitativa dos dados coletados permitiu chegar aos seguintes resultados: Bloco A (t-student 25,019; p-valor 0,000); Bloco I (t-student 29,486 e p-valor 0,000); Bloco B (t-student 45,537; p-valor 0,000); e Bloco II (t-student 83,316; p-valor 0,000), todos os quatro blocos rejeitam a hipótese nula a uma significância de 1%. Os resultados mostram que tanto os auditores, bem como aos auditados percebem a adesão do Exército Brasileiro às boas práticas internacionais de auditoria interna. No entanto, na análise qualitativa do Bloco A e do Bloco B, blocos destinados aos auditores, constata-se que apesar da convergência ser significativa, há desafios a serem contornados, no que diz respeito a maior capacitação dos profissionais da auditoria interna. Enquanto na análise qualitativa do Bloco I e do Bloco II, blocos destinados aos auditados, constata-se uma maior percepção da adesão, contudo, uma melhor comunicação entre auditor e o auditado ainda é um aspecto que merece ser superado na organização.