As informações financeiras e os modelos de negócios no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Alves, Paulo César Barbosa
Orientador(a): Decourt, Roberto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis
Departamento: Escola de Gestão e Negócios
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/6275
Resumo: Em face ao crescente interesse do conceito de Modelo de Negócios (MN) na literatura contábil, em resposta aos textos emitidos por entidades reguladoras como IASB1,FRC2,EFRAG3, que, hoje, consideram esses conceitos, este estudo busca avaliar como as empresas brasileiras comunicam sobre o(s) seu(s) modelo(s) de negócios na informação publicada; identificando quais os canais de divulgação utilizados para apresentar os conceitos de MN, medindo como estes são divulgados pelas empresas, usando uma definição e um padrão teórico específico e identificando quais os determinantes de divulgação das informações financeiras e não financeiras no Brasil em relação ao modelo de negócios. Ele mostra que, das 15.896 unidades de registro referentes ao MN, a grande maioria (41,4%) diz respeito à componente "Equação Econômica" e em elementos particulares relativos à dinâmica dos custos (19,9%) e à dinâmica das receitas (9,7%), apresentados de uma forma quantitativa, incluindo uma dimensão prospectiva. Encontrou-se que 107 empresas evocam todos os elementos relativos a um dos quatro parâmetros correspondentes (apenas 3 sem citação, sobre 3 parâmetros dos componentes). Verificou-se a existência de inter-relações entre os componentes e seus respectivos parâmetros, sendo o maior número no componente equação econômica, 50%, e proposta de valor, 47,8%. A análise dos determinantes de divulgação mostra que as empresas familiares investem menos na divulgação de MN em relação às empresas com participação de capital não detido por grandes acionistas e as de capital de investidores institucionais (fundos de pensão, empresas seguradoras, fundações, bancos de investimentos, etc.). Este estudo tem como contribuição medir a presença do conceito de MN e seus componentes na comunicação financeira nas empresas brasileiras. Chama a atenção a necessidade de avançar na informação da cadeia de valor como um todo, que seja utilizável para os investidores.