Teste rápido para detecção de HIV na atenção primária: a perspectiva de profissionais e gestantes durante o pré-natal em Porto Alegre

• Ano de defesa: 2019
• Autor(a) principal: Ribas, Éthel de Almeida
• Orientador(a): Gonçalves, Tonantzin Ribeiro
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
• Departamento: Escola de Saúde
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: HIV; Teste rápido de HIV; Detecção de HIV; Gestantes; Pré-natal
• Palavras-chave em Inglês: Rapid HIV; HIV detection; Pregnant women; Prenatal
• Área do conhecimento CNPq: ACCNPQ::Ciências da Saúde::Saúde Coletiva
• Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/10194

De acordo com os dados da Organização Mundial de Saúde (2013), atualmente, 35,3 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo. No Brasil,em 2012, foram notificados 39.185 novos casos de aids, o que representa uma incidência de 20,2 casos a cada 100 mil habitantes. Atualmente, segundo Brasil/MS (2013), estima-se que no país aproximadamente 718 mil pessoas estão vivendo com HIV/Aids.Na região Sul do país, temos a maior incidência de casos de aids, com 30,9 casos a cada 100 mil habitantes, sendo o Rio Grande do Sul o primeiro colocado neste desgostoso ranking, com 41,4 casos de aids a cada 100 mil habitantes (BRASIL/MS, 2013). Entende-se que esses valores são muito altos, dados os esforços ao longo de mais de 20 anos de políticas nacionais de prevençãoe tratamento para o HIV/AIDS. A característica atual da doença é seu aumento, principalmente na população mais jovem e sua grande concentração em populações em situação de maior risco e vulnerabilidade. Por exemplo, m um estudo realizado em dez municípios brasileiros entre 2008 e 2009, com grupos populacionais com mais de 18 anos em situação de maior vulnerabilidade, estimaram que as taxas de prevalência de HIV foram 5,9% em usuários de drogas, 10,5% em homens que fazem sexo com outros homens e 4,9% em profissionais do sexo. (BRASIL/MS, 2013). Essa informação retrata o estabelecimento presente da vulnerabilidade nas características de disseminação da doença.