Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Ternes, Cristina |
Orientador(a): |
Streck, Lenio Luiz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Direito
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Departamento: |
Escola de Direito
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/3534
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Resumo: |
O presente trabalho examina a disputa entre o Judiciário e a mídia pelo poder simbólico. Essa problemática é abordada a partir de dois panoramas: a influência da mídia sobre o Judiciário, que ocorre através da legitimação de sua imagem diante da sociedade ao se autoproclamar a principal responsável por garantir a justiça; e a relutância do Judiciário perante a prática que acompanha a história da administração pública brasileira desde os seus primórdios, o nepotismo. A partir desse cenário, reflete-se a desmistificação da ideia da mídia como sendo um "Quarto Poder", demonstrando que o poder creditado a esta - pelo próprio Judiciário ao ceder às pressões - não condiz com a realidade quando o assunto tratado é prática de nomeação de parentes para cargos públicos. Diante desse quadro, o estudo estrutura-se em quatro capítulos, sendo que no primeiro é realizada uma retrospectiva em relação ao papel do Judiciário nos períodos Imperial e Republicano, e nas Constituições, centrando-se na postura a ser adotada por essa instituição no sentido de atender a complexidade das demandas sociais, temática esta, tratada por meio da análise da Emenda Constitucional nº45. O segundo capítulo trata de examinar o funcionamento dos meios de comunicação de massa, avaliando o processo de manipulação e formação da opinião pública na busca pelo lucro financeiro, traçando um paralelo de como a mídia deveria funcionar e como de fato ela funciona. A ideia principal trazida no terceiro capítulo refere-se à difícil convivência entre a mídia e o Judiciário. E, por último, no quarto capítulo, é levantada a polêmica do nepotismo no Judiciário brasileiro. Nesse sentido, salienta-se que a temática é abordada sob o manto da disputa entre mídia e Judiciário, pelo poder simbólico de legitimar-se diante da sociedade. |