Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Rasia, Kátia Arpino |
Orientador(a): |
Souza, Marcos Antonio de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis
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Departamento: |
Escola de Gestão e Negócios
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/3068
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho é verificar as práticas de gestão estratégica de custos que são adotadas por empresas do agronegócio brasileiro e a percepção dos gestores sobre os efeitos da sua utilização. O estudo é desenvolvido no contexto da alta competitividade existente entre as empresas do agronegócio, em um ambiente de maiores turbulências, evidenciando a necessidade de práticas de gestão que possibilitem atingir os objetivos estabelecidos pelo planejamento. Nesse contexto, a gestão estratégica de custos gera informações para o controle e planejamento de custos, por meio de uma visão sistêmica, para apoiar o processo de gestão estratégica via subsídios ao processo decisório. Para tanto, práticas de gestão estratégica de custos foram desenvolvidas visando dar suporte a essa gestão estratégica. Como procedimentos metodológicos foi utilizada a pesquisa exploratória cujos dados foram coletados nos meses de outubro à novembro de 2010, por meio do emprego de uma survey, cujo questionário foi respondido por gestores de empresas dos segmentos de (a) açúcar e álcool; e de (b) madeira, celulose e papel, do agronegócio. A pesquisa é classificada como quantitativa, porém o aspecto qualitativo também foi considerado nas análises e relações que são estudadas a partir dos dados quantitativos. Os principais achados da pesquisa evidenciam que as práticas de GEC mais utilizadas entre as empresas analisadas referem-se a análise da cadeia de valor e os determinantes de custos, seguidos pelo custo-meta. Foi constatado, no entanto, que este último não é utilizado em conjunto com o custo kaizen, de menor utilização, o que pode reduzir os benefícios da gestão. Apesar de bastante utilizada a cadeia de valor, foram identificados baixos índices de utilização do ABC/ABM, o que pode determinar o enfraquecimento do processo de gestão de custos. Constatou-se que as empresas que atuam no mercado internacional utilizam mais intensamente as práticas de GEC. Também foi observado que a escolha pela estratégia pode variar em razão do segmento onde empresa atua, definido pelo produto comercializado. Foram evidenciados baixos índices de análise dos custos ambientais, o que pode comprometer o desempenho das empresas a longo prazo em razão das restrições sanitárias impostas pela competição internacional. |