Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Hauser, Vanessa |
Orientador(a): |
Kuschick., Christa Lizelote Berger Ramos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação
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Departamento: |
Escola da Indústria Criativa
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/6467
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Resumo: |
A presente tese propõe identificar e compreender, através do mapeamento de discursos sobre a crise do jornalismo, indícios de continuidades e rupturas nas práticas e valores da profissão. O faz a partir de um entendimento dialético que compreende o momento atual como oportunidade de reelaboração crítica da atividade, com lastro no conceito de práxis e explorando as potencialidades da profissão como uma forma de produção de conhecimento no contexto das redes sociais digitais. Para tanto, utiliza como aporte teórico a obra de Marcuse (1978), Genro Filho (1986, 1989), Kosik (2002) e Sánchez Vazquez (1977). Parte-se de uma definição do jornalismo e de seus ideais a partir de uma concepção dialética, que é tensionada pelo contexto de crise da profissão, marcada pela fragilização do poder econômico e simbólico dos veículos de imprensa tradicionais. Ao mesmo tempo, os novos recursos oferecidos para a prática do jornalismo através da internet e das redes sociais digitais criam alternativas para a transformação da atividade e seus usos sociais. Questiona-se se esse tensionamento cria condições para a desnaturalização de pressupostos e reflexão por parte dos jornalistas. Assim, opta-se pela realização de entrevistas semiestruturadas com onze profissionais de três jornais de referência: o El País (Madrid, Espanha), a Folha de S.Paulo (São Paulo, Brasil) e a Zero Hora (Porto Alegre, Brasil). Os indícios coletados nas falas dos entrevistados são classificados através das categorias de reiteração, que reúne aspectos referentes ao reforço das práticas e valores consolidados do jornalismo; criação, que engloba novas práticas e valores; e de suspensão, que enquadra movimentos de experimentação, dúvida e questionamentos críticos por parte dos jornalistas. Conclui-se que sobressai a reiteração e a suspensão no cotidiano das redações pesquisadas, em detrimento da criação. |