Preditores de dificuldades emocionais e comportamentais na adolescência: um estudo longitudinal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Rosário, Kênia Oliveira do
Orientador(a): Campagnolo, Paula Dal Bó
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Alimentos
Departamento: Escola de Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/12060
Resumo: Os transtornos mentais na infância e na adolescência têm recebido maior atenção ao longo das últimas décadas devido a sua apresentação precoce e persistente sendo que, muitos continuarão a apresentar problemas de saúde mental (PSM) na idade adulta, gerando consequências negativas impactantes de curto e longo prazo no funcionamento destes indivíduos com pesado ônus familiar, social, econômico e para saúde pública. Evidências científicas mostram que entre 10% e 20% das crianças terão algum transtorno ou PSM ao longo do ciclo vital. Assim, o objetivo desta pesquisa foi investigar fatores preditores de dificuldades emocionais e comportamentais em uma amostra comunitária de adolescentes de São Leopoldo/RS. Trata-se de uma análise secundária de um ensaio de campo randomizado com crianças recrutadas ao nascimento no Hospital Centenário entre outubro de 2001 e julho de 2002 e que foram acompanhadas desde então até os 13 anos de idade. Para este estudo foi realizada uma análise longitudinal (2001 a 2014) com base nos dados coletados ao nascimento no prontuário e nas coletas domiciliares subsequentes quando as crianças tinham as idades de 6 meses, 12-16 meses, 4 anos, 8 anos e 13 anos de idade. As variáveis sociodemográficas, maternas e perinatais foram obtidas aos 6 meses e 12-16 meses, variáveis antropométricas e o tempo de tela aos 4 e 8 anos e aos 13 anos, 174 adolescentes completaram o Strengths and Difficulties Questionnaire (SDQ) para avaliar o desfecho. Os resultados peso infantil, idade e baixa escolaridade materna e baixas condições socioeconômicas foram preditores do desfecho, o que reforça a importância de ações multidisciplinares de prevenção e intervenção precoce em saúde mental infantojuvenil.