Arendt: ação, história e educação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Santos Junior, Nei Jairo Fonseca dos
Orientador(a): Pires, Cecília Maria Pinto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Escola de Humanidades
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/3888
Resumo: O propósito desta dissertação é resgatar, nos escritos de Arendt, sua perspectiva sobre o sentido e o significado da ação humana no contexto da compreensão histórica do regime totalitário e da crise na educação na América. Na visão da autora, a história é constituída por acontecimentos imprevisíveis que interrompem processos. Tanto o acontecimento quanto a ação formam descontinuidades e, portanto, não reconhecem nenhuma causa no sentido estrito do termo. O texto apresenta suas reflexões sobre o tema da aparência, ressaltando que a condição de estar vivo significa ser possuído por um impulso de autoexposição correspondente à qualidade de aparecer de cada um. O aparecer é, sobretudo, parecer para os outros, variando conforme o interesse dos espectadores. Neste mundo comum, constituído por aparências, o espaço da educação é eminentemente político, já que a responsabilidade deste espaço é conjunta. Arendt ressalva que, diante de um mundo que deve ser posto continuamente em ordem, a educação desempenha um papel central. Resta aos homens que habitam o mundo agir de tal forma que não impeçam as novas gerações de decidir sobre seu próprio futuro. O percurso desta investigação nos possibilita afirmar que Arendt restaura o entendimento segundo o qual a capacidade humana inaugura algo novo, que não pode ser previsto e que corresponde à própria ação política.