Autonomia em Kant e alteridade em Levinas, um diálogo (im)possível para uma ética necessária

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Kunzler, Merci Therezinha
Orientador(a): Ruiz, Castor Mari Martin Bartolomé
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio do Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Escola de Humanidades
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/2055
Resumo: A questão ética permeia a vida do ser humano e, segundo Kant, se há uma realidade absoluta neste mundo, esta é a realidade de nosso senso moral, da obrigação ética que conduz a nossa consciência para distinguir entre o certo e o errado. A ética kantiana consiste na descoberta do sujeito como valor e na ação do mesmo como responsável pela prática dos seus deveres. É a chamada moral do dever-ser, formada por um conjunto de princípios e regras comportamentais, deduzidas de máximas universais. Para ele, a ética é uma experiência da autonomia do sujeito que é governado por uma razão prática, permitindo a construção de uma lei universal. Kant pensa uma ética finita que envolve um dever e corresponde a um ser humano capaz de autonomia e, por isso, digno de respeito. Por outro lado, Levinas introduz o conceito de alteridade para embasar o seu projeto ético, que se funda na exterioridade, ou seja, a responsabilidade moral nos vem de fora, do outro, nosso próximo. Ele faz uma inversão radical, substituindo o ser pelo