Planejamento sucessório de empresas familiares: uma análise de empresas de pequeno e médio porte sob a perspectiva do fundador

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Richter, Juliana
Orientador(a): Zani, João
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Administração
Departamento: Escola de Gestão e Negócios
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/4889
Resumo: As empresas familiares representam 90% das empresas no mundo e também no Brasil. Somente 30% sobrevivem na segunda geração. Dentre as dificuldades encontradas por elas está o planejamento sucessório. Este planejamento tem impactos na gestão e, em especial, no desempenho econômico e governança das empresas, tema debatido academicamente na busca de respostas e de novos modelos. A literatura aponta quatro dimensões deste planejamento: CEO, Família, Propriedade e Gestão/Empresa, sendo neste estudo o líder (CEO) da organização, o fundador da empresa. A partir destas dimensões é possível compreender melhor a dinâmica e complexidade deste tema. Neste contexto, o objetivo deste trabalho é investigar como as empresas familiares de pequeno e médio porte planejam seus processos sucessórios sob a perspectiva do fundador. Para explorar esta questão foi selecionada a primeira geração (fundador) de empresas familiares do estado do Rio Grande do Sul. Com base neste estudo foi possível concluir que há uma tendência de não planejamento formal no tocante à saída do fundador, tanto da liderança como da propriedade, a inexistência de espaços para a família discutir a sucessão do negócio, a dificuldade em separar a gestão da empresa com a propriedade, a falta de estruturas de governança corporativa, a tendência de profissionalização da gestão, o alto valor dado à boa formação dos filhos, a inexistência do planejamento sucessório incorporado nas rotinas das empresas e o desejo de os filhos sucederem sua função mais no aspecto que tange à propriedade do que à liderança. Isto aponta algumas diretrizes para melhoria do planejamento sucessório das empresas familiares estudadas. Estas diretrizes estão fundamentadas nas quatro dimensões. Fundador, Família, Propriedade e Gestão/Empresa.