Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Silva, Jones Quadros da |
Orientador(a): |
Lopes, Daniel de Queiroz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
|
Departamento: |
Escola de Humanidades
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/4330
|
Resumo: |
Desde o surgimento da Educação a Distância (EaD) no Brasil, os marcos regulatórios dessa modalidade de educação tem se modificado bastante. A busca pela qualidade da formação superior, o atendimento às demandas de mercado e às exigências do Ministério de Educação são fatores que nem sempre são articuladas de forma equitativa. Dependendo da região, do nível de competitividade entre as instituições privadas de ensino superior e da cultura local, estes fatores podem entrar em conflito, influenciando diretamente o design dos cursos superiores e, por conseguinte, a qualidade da formação. Além desses fatores que dizem respeito aos aspectos institucionais, dentre os diversos elementos que compõem o cotidiano dos cursos em EaD, a qualidade das interações pode ser apontada como determinante para o desenvolvimento das atividades acadêmicas. Quais os sentidos atribuídos por gestores, professores, tutores e estudantes à qualidade das interações que se produzem no contexto dos cursos superiores em EaD? Como estes sentidos se articulam com o design destes cursos seus regimes de funcionamento, acompanhamento e avaliação das aprendizagens? Por outro lado, no que se refere à cultura digital, o perfil das pessoas que ingressam na EaD é bastante diverso, tanto quanto as motivações que orientam a escolha por essa modalidade de educação, motivações essas nem sempre em sintonia com as exigências técnicas e simbólicas próprias das interações nos meios digitais. Como os sentidos atribuídos à EaD por profissionais e por estudantes justificam a qualidade das interações a distância no contexto de cursos de formação superior? Com base no conceito de ecologia cognitiva, este trabalho pesquisou a produção de sentidos sobre a qualidade das interações na EaD. Para tanto, investigamos os tensionamentos entre os marcos regulatórios da EaD brasileira, o design de cursos de formação superior e os sentidos que gestores, professores, tutores e estudantes atribuem à EaD, a fim de analisar os possíveis efeitos desses tensionamentos na produção de sentidos sobre a qualidade das interações. Ao estabelecer uma relação entre fatores legais, institucionais e a produção de sentidos que surgem no contexto das interações digitais, o presente estudo pretende fornecer subsídios tanto para esfera das políticas públicas da Educação Superior em diálogo constante com a reformulação dos marcos regulatórios quanto para esfera formativa e informativa no sentido de uma maior sintonia entre as exigências técnicas e simbólicas de uma cultura digital emergente e o perfil dos participantes da EaD. |