Estimativa da condensação em edificações unifamiliares em território brasileiro: simulação higrotérmica computacional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Pires, Josiane Reschke
Orientador(a): González, Marco Aurélio Stumpf
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
Departamento: Escola Politécnica
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/9454
Resumo: A condensação superficial é um parâmetro fundamental na análise de desempenho das edificações e tem influência nos quesitos de habitabilidade e durabilidade. Este estudo avalia a umidade, a condensação superficial e o desempenho higrotérmico para as condições climáticas brasileiras, em edificações habitacionais unifamiliares. A proposta foi baseada nas normas EN ISO 13788:2012, EN 15026:2007 e ASHRAE 160:2009, utilizando simulação dos parâmetros hidrotérmicos e verificando os resultados tendo em vista características construtivas típicas. Através de simulação com o software WUFI® Plus, foram analisados quatro sistemas construtivos de paredes e quatro sistemas construtivos de forro, para as oito zonas bioclimáticas brasileiras, através de cidades representativas, sendo estas: Curitiba/PR (ZB1), São Lourenço/MG (ZB2), São Paulo/SP (ZB3), Brasília/DF (ZB4), Vitória da Conquista/BA (ZB5), Campo Grande/MS (ZB6), Cuiabá/MT (ZB7) e Manaus/AM (ZB8). Os resultados indicam que a ventilação natural e as condições do clima externo ampliam a umidade interna, em todas as zonas bioclimáticas, exceto na ZB8. A respeito dos tipos de unidades habitacionais analisadas, as que possuem menor volume foram as que apresentaram maior condensação superficial e umidade interna. Além de resistência térmica ou inércia térmica, as propriedades físico-químicas dos sistemas construtivos tiveram influência na condensação superficial. O impacto da umidade e da condensação superficial no desempenho higrotérmico foi menor que a influência das propriedades térmicas e dos climas que as edificações se localizavam. Este estudo contribui para a discussão a respeito da condensação superficial e do impacto da umidade em edificações, com diferentes volumes, sistemas construtivos e climas brasileiros.