Ecologias das práticas pedagógicas: (per)cursos narrativos de experiências em educação em direitos humanos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Nascimento, Vânia Virgens Almeida
Orientador(a): Silva, Rodrigo Manoel Dias da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Escola de Humanidades
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/13525
Resumo: A presente tese propõe analisar como as práticas pedagógicas de mulheres engajadas na Educação Pública expressam experiências de Educação em Direitos Humanos, doravante chamada EDH, na cidade de Salvador. Para realizar tal análise, fez-se necessário selecionar os fundamentos teóricos, a partir da curadoria das produções científicas sobre Educação em Direitos Humanos; conhecer os (per)cursos de vida e profissão das mulheres engajadas na Educação Pública na cidade de Salvador; e identificar as práticas pedagógicas de autoria e autorização das mulheres e suas relações com a EDH, nos seus princípios e dimensões. No que se refere ao aspecto metodológico, essa pesquisa é de natureza qualitativa e encontra nas entrevistas narrativas a via afluente, a partir da utilização das súmulas produzidas pelas mulheres e da análise das práticas pedagógicas relatadas por elas. A análise possibilitou captar e capturar, nos (per)cursos de vida e do ofício das mulheres, elementos significativos de análise de como as práticas pedagógicas, escolarizadas ou não, de mulheres engajadas na Educação Pública expressam a EDH, em suas dimensões e princípios. Sob a perspectiva da complexidade e das ecologias das práticas pedagógicas, no referencial teórico foram abordadas as contribuições dos seguintes autores: Candau (1995, 2008, 2012, 2013), Carbonari (2011, 2015), Dallari (2004), Freire (1987, 1989, 1996,) Marinho (2012), Monteiro (2013), Sacavino (2008), Yúdice (2012) e Viola (2010, 2013). Os percursos biográficos, de assenhoramento e reivindicatórios da democracia nas práticas pedagógicas permitiram constatar que as dimensões de formação dos sujeitos de direitos, de favorecimento ao processo de empoderamento e de mudança e transformação social encontram-se em exercício, embora não nomeadas, de pronto, como Educação em Direitos Humanos. Dos achados, pode-se afirmar que a ecologia das práticas pedagógicas anuncia uma difusão de saberes e formas de pensar a educação e o humano como marcos significativos para o fomento de uma pedagogia fortalecedora em EDH.