Análise do fluxo de massa de chumbo no tratamento esgoto sanitário em reator UASB

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Benini, Gustavo Luís
Orientador(a): Miranda, Luís Alcides Schiavo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
Departamento: Escola Politécnica
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/8134
Resumo: A remoção de carga orgânica por meio de reatores UASB é um processo consolidado no tratamento de esgoto sanitário. Os critérios técnicos operacionais e dimensionais deste tipo de reator já estão estabelecidos na literatura, e são de amplo conhecimento no saneamento ambiental. Entretanto, o fluxo de metais potencialmente tóxicos no processo ainda necessita de maiores estudos. Entre os aspectos que ainda precisam ser estudados está o entendimento do fluxo de massa de chumbo quando se processa o tratamento de esgoto sanitário em reator UASB. O objetivo deste trabalho foi avaliar o fluxo de massa de chumbo em um reator UASB de 830L, operou-se com temperatura do afluente de 36,03 °C e TDH de 12,88 horas. O reator foi alimentado por com esgoto acrescido de Pb(NO3)2, de forma a liberar o cátion Pb2+ em solução. A operação do reator piloto ocorreu em um período de 16 semanas, divididos em 4 etapas: (1) operação preliminar sem chumbo, por 4 semanas; (2) Verificação do acúmulo de chumbo no lodo (Concentração afluente de 1mg Pb2+/L), por 5 semanas; (3) Influência de diferentes concentrações de chumbo (Concentração afluente de 1mg Pb2+/L, 3mg Pb2+/L e 5mg Pb2+/L); por 3 semanas e (4) nova operação sem adição de chumbo por 6 semanas. Ao longo deste período foi avaliada a qualidade do afluente e efluente, as características do lodo anaeróbio quanto a presença de chumbo, assim como o volume e qualidade do biogás produzido. Os resultados apontam para um acúmulo de chumbo no lodo atingindo a concentração de chumbo de 1933,5 mg/kg, diminuindo a capacidade de remoção de chumbo do afluente de 100% para 9%, incluindo possibilidade de acréscimo de chumbo na saída de efluente. Observou-se ainda uma tendência de diminuição de produção de biogás relacionada com o acúmulo de chumbo no lodo.