Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Cardoso, Jaqueline Da Silva Torres |
Orientador(a): |
Marocco, Beatriz Alcaraz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação
|
Departamento: |
Escola da Indústria Criativa
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/4604
|
Resumo: |
A presente pesquisa propõe um olhar sobre as complexas relações presentes entre a mídia e a justiça, marcadas, principalmente, por temporalidades diferentes. E é nos crimes de grande repercussão, com sua farta cobertura midiática, que se permite uma maior visibilidade dos entraves que envolvem “mídia e justiça”. Por esse motivo, o foco da pesquisa são as matérias das revistas Época, Isto É e Veja que abordam o “caso Isabella” durante as quatro semanas consecutivas de abril de 2008. O presente trabalho investiga como o discurso de tais revistas organizou-se tanto para receber a participação do sistema jurídico, através das fontes que o representam, como para atender seu próprio tempo de produção, em termos de fontes jornalísticas, quando relataram, em seus impressos, o caso Isabella. A partir do suporte metodológico da Análise de Conteúdo, analisamos a frequência e a participação das fontes que representam o campo jurídico no caso Isabella, além de identificar as circunstâncias em que os semanários recorreram a outras fontes de informação, em função do conflito de temporalidade, e a forma como essas fontes preencheram as lacunas de informação produzidas pelos silêncios da justiça. Entre as nossas conclusões, ganha destaque a constatação de que a revista Época buscou fontes oficiais que a posicionassem como neutra e cuidadosa, além de sugerir freqüentemente o que deve ser feito no processo investigativo. Isto É recorreu às fontes oficiais para levantar tanto informações iniciais quanto finais do processo investigativo, que reafirmassem a culpa dos envolvidos no crime. Veja comportou-se como a instância que detém as informações do processo investigativo, não havendo necessidade de buscá-las nos discursos dos agentes jurídicos. |