Proposição de uma matriz de requisitos para IPO na B3 alinhada às boas práticas de governança e compliance

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Baptista, Luís Eduardo Batistele da Silva
Orientador(a): Zani, João
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Gestão e Negócios
Departamento: Escola de Gestão e Negócios
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/13467
Resumo: A dissertação aborda o processo de Oferta Pública Inicial (IPO) no contexto brasileiro, com foco nos requisitos de governança corporativa e compliance estabelecidos pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pela B³ (Brasil Bolsa Balcão). O estudo tem como objetivo principal propor uma matriz de requisitos para a preparação das empresas que desejam realizar a abertura de capital, oferecendo um instrumento que auxilia na organização e execução do IPO conforme as boas práticas e exigências normativas. Para isso, foi desenvolvido um método com a prática de um artefato em formato de matriz de requisitos, que engloba três dimensões essenciais: Planejamento, Governança Corporativa e Compliance. A metodologia utilizada baseou-se no Design Science (DS) e no método Design Science Research (DSR), permitindo a criação e validação do artefato por meio da coleta de feedbacks de profissionais experientes no mercado de capitais. A pesquisa identificou os principais benefícios do IPO, como a captação de recursos e a profissionalização da gestão, mas também ressaltou desafios, como os altos custos e a necessidade de adaptação às normas. A validação do método indicou sua aplicabilidade e relevância para o contexto brasileiro, contribuindo tanto para a literatura acadêmica quanto para a prática empresarial. As limitações do estudo incluem o foco restrito ao mercado brasileiro e a complexidade do processo de IPO, que pode demandar suporte adicional para empresas com menos maturidade em governança e compliance. Conclui-se que o método proposto pode facilitar a preparação das empresas para o IPO, mitigando riscos e promovendo uma maior segurança no processo, contribuindo para o desenvolvimento do mercado de capitais no Brasil.