Desintegração comercial: impactos econômicos do Brexit

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Megiato, Ezequiel Insaurriaga
Orientador(a): Massuquetti, Angélica
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Economia
Departamento: Escola de Gestão e Negócios
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/10871
Resumo: O objetivo deste estudo é analisar os efeitos econômicos do processo de desintegração comercial, resultante do Brexit, sobre a produção, o comércio e o bem-estar, especialmente, para o Reino Unido, a União Europeia, os Estados Unidos da América, a China, a Commonwealth of Nations, os países do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL) e os demais países da América Latina. O método empregado foi o modelo de equilíbrio geral computável a partir da base de dados Global Trade Analysis Project (GTAP) – versão 10. Por meio de um modelo baseado em retornos constantes, elevou-se, parcialmente, as barreiras não tarifárias entre Reino Unido e União Europeia, no montante de 25% das barreiras não tarifárias que vigiam nas importações da União Europeia dos Estados Unidos da América, baseado em Berden et al. (2009). Os resultados revelaram que o Acordo de Comércio e Cooperação entre União Europeia e Reino Unido geraria uma redução do nível de bem-estar dos atores diretamente envolvidos no Brexit, conforme também verificado pela literatura. A queda de bem-estar seria maior para o Reino Unido e a maior parte das perdas de ambos resultaria da imposição de barreiras não tarifárias em decorrência da perda de eficiência técnica. Por outro lado, as demais regiões apresentariam ganhos de bem-estar, com destaque para Estados Unido da América e Commonwealth of Nations. A China, o Resto da América Latina e o Brasil também teriam ganhos de bem-estar. Os ganhos de todas essas regiões ocorreriam em razão, principalmente, da melhoria dos termos de troca, em detrimento justamente do Reino Unido e da União Europeia.