Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Segabinazzi, Tiago |
Orientador(a): |
Amaral, Adriana da Rosa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação
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Departamento: |
Escola da Indústria Criativa
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/9209
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Resumo: |
Em setembro de 2018, Adélio Bispo de Oliveira deu uma facada no então candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro e logo depois confessou o que fez. As narrativas de que o crime não foi um ato isolado surgiram prontamente e em diversas mídias, seja pelas tradicionais notícias falsas, seja por memes, comentários, hashtags ou mensagens sugestivas, como encontro nos tweets. Percorri, a partir dos termos “facada bolsonaro”, em dias específicos, as menções que, se não traziam explicitamente fake news, ajudavam a promover ou reforçar a desordem informativa. Foi possível perceber não apenas que as narrativas falsas sobre a facada continuam, mesmo com as informações oficiais e com o arquivamento do processo, como principalmente de que forma é que elas são reforçadas. Com esta experimentação errante, tive contato com um ambiente de pós-verdade e pude trabalhar com conceitos que são utilizados nas pesquisas sobre notícias falsas, como câmaras de eco, discursos de ódio, filtro-bolha e polarização – além de propor possibilidades teórico-metodológicas que buscam superar a ideia de divisão. Como intercessores teóricos, uso principalmente Walter Benjamin, Vilém Flusser, e Gilles Deleuze & Félix Guattari. O trabalho, nesta experimentação, foi estruturado como uma constelação que se propõe um mapa, uma forma de entendimento sobre o fenômeno pesquisado – notícias falsas e pós-verdade: estes termos foram tratados e tensionados a partir do que pedia o objeto de estudo; tal abordagem permitiu, ainda, questionamentos epistemológicos e propostas sobre método de pesquisa em comunicação, marcados pela observação distante. |