Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Alves, Bernardo Veiga de Oliveira |
Orientador(a): |
Culleton, Alfredo Santiago |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
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Departamento: |
Escola de Humanidades
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/3567
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Resumo: |
Analisa-se a relação entre a razão e a fé, e como a filosofia poderia auxiliar algumas disposições religiosas. Buscam-se os limites da ação do religioso e as condições mínimas para a sua atuação como civil, isto é, a defesa da fé como certa razoabilidade nas relações éticas. Inicialmente, investiga-se a abertura da filosofia a um conhecimento comum, que atinge uma elevada sistematização em Aristóteles, o que permite um diálogo, como um discurso comunicativo, sob aspectos estritamente humanos, na consideração de mundos possíveis. Nesta parte, se estabelece a máxima potência do intelecto, o que possibilita a abertura do mito e da religião como objetos. Em seguida, estuda-se o primeiro pensador que estabeleceu uma conexão entre o pensamento grego e o religioso: Filo de Alexandria; e a experiência cultural desta visão: o helenismo cristão. Sem Filo, não seria possível a concepção teórica de união entre as visões de razão e fé; e, no helenismo cristão, encontramos a vivência, a experiência da concepção filoniano aplicada no início do cristianismo. Depois, procura-se destacar o elemento da fé, sob o ponto de vista racional, enquanto proposições não contraditórias, destacando certo aspecto da visão de Tomás de Aquino. Aqui, utiliza-se Tomás como pensador de síntese entra a razão e a fé, que estabelece as bases racionais para uma adesão razoável à religião. Por fim, analisam-se dois estudos de caso: o apelo racional de Justino ao imperador Tito; e uma comparação entre Abraão e Ájax da peça de Sófocles. Ambos são exemplos de casos em que a filosofia pode auxiliar a relação do religioso com a política. No primeiro, em função do discurso platônico de Justino, em defesa dos cristãos. E no segundo, para que haja certo ceticismo em algumas disposições religiosas. Conclui-se que as ações do religioso devem ser justificadas na lógica do discurso, para que não se estenda a uma posição além do bem e do mal, mas antes, considere os princípios éticos, sem negar a sua religião, antes, como um complemento de auxílio e reciprocidade. |