Abram alas para a rádio arquibancada: jornalismo e midiativismo pedem passagem em nome da cultura das escolas de samba

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Brito, Marcus Vinicius Jesus de
Orientador(a): Bittencourt, Maria Clara Aquino
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação
Departamento: Escola da Indústria Criativa
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/7045
Resumo: De atuação exclusivamente online, a Rádio Arquibancada dedica sua programação inteira ao Carnaval das escolas de samba, fundamentalmente do Rio de Janeiro. Essa pesquisa investiga de que forma lógicas midiativistas empregadas nas práticas jornalísticas desta rádio contribuem para a circulação, o consumo e a manutenção da cultura das escolas de samba. O processo de construção da pesquisa teve pontos distintos de observação, como das redes sociais da emissora em estudo e entrevistas realizadas com seus idealizadores, além de alguns ouvintes. Também foram realizadas observações de duas transmissões ao vivo realizadas pela Rádio Arquibancada nos dias 13 e 14 de outubro de 2017, dos eventos de escolhas dos sambas-enredo das escolas de samba Mocidade Independente de Padre Miguel e Portela, a partir da adaptação de cinco níveis de análise utilizados para estudo de coletivos midiáticos (AQUINO BITTENCOURT; GONZATTI; RIOS, 2018). A atuação da emissora em uma transmissão também foi observada in loco, durante realização do evento Carnavália-Sambacon, realizado no Rio de Janeiro entre 13 e 15 de julho de 2017, com presença do autor desta pesquisa. Ao final da pesquisa, entende-se a Rádio Arquibancada como um veículo midiativista, que almeja a rentabilidade através de suas práticas jornalísticas, colocando a cultura carnavalesca como o principal fio condutor de suas coberturas, e tendo como lógica de resistência perante a imprensa de massa os princípios do ativismo midiático.