Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Piva, Giulianna Ody |
Orientador(a): |
González, Marco Aurélio Stumpf |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
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Departamento: |
Escola Politécnica
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/8916
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Resumo: |
A geração de impactos ambientais através da emissão de gases do efeito estufa, dos quais o dióxido de carbono (CO2) corresponde a 55% das emissões mundiais, se deve principalmente às atividades relacionadas ao setor da construção civil durante as variadas fases ciclo de vida de edificações. O setor construtivo brasileiro gera quantidade de emissões semelhantes à de países desenvolvidos, mesmo que as emissões gerais somadas a todos os outros setores seja menor do que os índices de emissões mundial. Isso ocorre por que importante parte da geração de energia elétrica é obtida através de fonte hidráulica e pelo consumo de combustíveis renováveis pelo setor de transportes, com a utilização de etanol e biodiesel. Além das emissões de gases poluentes, o setor apresenta um elevado consumo de energia. A partir da necessidade de diminuir os impactos ambientais associados a estes dois aspectos, cresce o número de pesquisas sobre o assunto. O objetivo deste trabalho é quantificar o consumo de energia e as emissões de CO2 no ciclo de vida de duas edificações residenciais unifamiliares, sendo uma histórica de origem portuguesa e outra contemporânea, localizadas em Novo Hamburgo/ RS. Para a realização desta pesquisa, foram utilizadas a avaliação do ciclo de vida energético (ACVE) e de emissões de CO2 (ACVCO2) durante as etapas de pré-uso, uso, manutenção e pós-uso, de escopo denominado berço ao túmulo. Os dados de fatores de energia e de emissões de CO2 foram obtidos na literatura e os cálculos foram realizados em planilhas eletrônicas. A edificação contemporânea obteve 47,83% de acréscimo no consumo de energia e 49,36% no total de emissões comparada à edificação histórica, estando associada a uma maior quantidade de impactos ambientais, embora esta edificação apresente menor quantidade de materiais empregados. Por fim, pode-se concluir que é necessário o aperfeiçoamento na forma de construção convencional para que as construções futuras sejam mais sustentáveis e menos nocivas ao meio ambiente que as edificações históricas e, apresentem tecnologias e materiais mais eficientes que as edificações contemporâneas. |