A interface cultural e suas zonas de conflito: das camadas espacializadas às camadas temporalizadas do Artsy

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Arrué, Laura Lucas
Orientador(a): Fischer, Gustavo Daudt
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação
Departamento: Escola da Indústria Criativa
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/3780
Resumo: Este estudo tem como intuito problematizar os ambientes de (visualização, coleção e compartilhamento) arte online, mais especificamente websites, como interfaces culturais constituídas a partir de certas zonas de embate/conflito. Espaços estes como o Artsy, pensados como o resultado de diferentes camadas, espacializadas e temporalizadas e em convivência, promovem (da forma como estamos a tensionar) estas zonas de conflito. A nossa interface cultural é a partir daí construída. A reflexão de base trazida por Lev Manovich, acerca deste mesmo conceito, é o ponto de partida desta pesquisa, que busca alargar um pouco mais tal horizonte. A abertura do conceito é feita a medida que exploramos um website de conteúdo artístico e o dissecamos no tempo e no espaço. Tomando estes dois momentos como duas camadas constituintes do objeto empírico, chegamos a uma terceira camada, esta como sendo o próprio choque das duas anteriores, aquilo que está entre elas. Desta forma, sempre a partir de uma fundamentação bergsoniana de trabalho, buscamos dissecar para cartografar. Este procedimento metodológico, que é arqueo-genealógico, dá a ver a conexão das camadas que estamos propondo, esta interface cultural que se realiza assim, na sua constituição.