O CLIMA ESCOLAR NA PERSPECTIVA DOS GESTORES DE ESCOLAS DE PERÍODO INTEGRAL DA CIDADE DE SÃO CAETANO DO SUL

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Alexandra de Jesus Auger
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://repositorio.uscs.edu.br/handle/123456789/639
Resumo: O clima escolar pode ser compreendido como um conjunto de percepções que as pessoas têm referentes à unidade escolar, ou seja, aos fatores relacionados à organização, às estruturas pedagógicas e administrativas e às relações interpessoais que ocorrem no ambiente escolar. Este estudo tem como o objetivo analisar as diretrizes contidas nos documentos da rede de ensino de São Caetano do Sul e as percepções dos diretores do Ensino Fundamental dos anos iniciais, de escolas de período integral, sobre o clima escolar. A pesquisa adotou metodologia qualitativa, baseada na análise de documentos e na pesquisa-ação colaborativa. Os resultados mostraram que a cidade não dispõe de um documento para nortear o clima escolar. Aqueles que existem apenas tangenciam o tema e não são percebidos pelos diretores como uma ferramenta para auxiliar no trabalho. Os diretores compreendem o clima escolar como algo positivo, mas não têm conhecimentos sólidos sobre ele. Nesse sentido, os gestores apenas indicaram algumas questões de forma mais intuitiva. A maior parte do que conhecem sobre o clima é senso comum e está nas narrativas presentes no cotidiano escolar. O que pode ser considerado, de fato, um bom começo para que um trabalho possa ser realizado. Esses profissionais realizam muitas ações para manter e melhorar o clima escolar em suas escolas, mas elas são muito mais intuitivas, e não aparecem sob a forma de projetos sistêmicos. Nenhuma instituição apresentou um projeto para melhorar a qualidade do clima. Ademais, os dados revelam que formação profissional para os gestores, bem como um projeto intencional para a melhoria do clima, a criação de espaços de participação (assembleias), o envolvimento de todos na escola, a criação e a manutenção de vínculos e o acompanhamento das relações e do bem-estar de todos são questões que poderiam melhorar a qualidade do clima escolar, na opinião dos participantes. Com base nesses elementos empíricos, esta pesquisa tem como produto um curso de formação para gestores. Os dados do presente estudo podem ser utilizados por autoridades políticas e educacionais da cidade e, ao mesmo tempo, podem ser levados para os cursos de formação inicial e continuada de gestores escolares, promovendo o debate sobre o tema.