Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Salua Farah |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://repositorio.uscs.edu.br/handle/123456789/706
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Resumo: |
O trabalho colaborativo entre as áreas de educação e saúde é complementar e interdisciplinar e, tal como no campo da educação, ocorreram mudanças paradigmáticas rumo à educação inclusiva, no campo da saúde. Assim, o fonoaudiólogo participa, junto ao professor, da elaboração e organização dos recursos de acessibilidade comunicacional necessários ao processo de inclusão escolar. Em função de barreiras comunicacionais presentes no contexto escolar e em cumprimento a políticas públicas, a presença de profissionais especialistas, como profissionais de apoio, tornou-se pertinente e frequente, construindo um trabalho colaborativo entre profissionais da saúde e profissionais da educação. Partindo dessa premissa, a pergunta que norteou a presente pesquisa foi: como o uso dos princípios do Desenho Universal para Aprendizagem pode contribuir para o reconhecimento da Comunicação Alternativa como um instrumento multimodal de ensino? Com relação ao objetivo geral, este estudo visa a investigar, junto aos professores, como o Desenho Universal para Aprendizagem pode contribuir para o uso da Comunicação Alternativa numa perspectiva inclusiva na escola. Para tanto, elencaram-se os seguintes objetivos específicos: compreender e analisar as narrativas de professores sobre os desafios do uso da comunicação alternativa na escola; promover uma reflexão sobre como os princípios do Desenho Universal para Aprendizagem e sua perspectiva multimodal poderiam potencializar o uso da Comunicação Alternativa na escola inclusiva; e elaborar e verificar, com os professores, a aplicabilidade de pranchas de comunicação em sala de aula, onde há alunos que usam a comunicação não verbal. O referencial teórico baseou-se no paradigma da Educação Inclusiva e das práticas pedagógicas, nos estudos sobre a Comunicação Alternativa e na abordagem educacional proposta pelos princípios do Desenho Universal para a Aprendizagem. Metodologicamente, optou-se pela pesquisa narrativa, combinada com a pesquisa em desenvolvimento, pois objetos de aprendizagem foram confeccionados pelos professores, a partir de sua experiência como usuários e participantes colaborativos da comunidade que utilizou da Comunicação Alternativa. Para tanto, propuseram-se rodas de conversa, que se constituíram como espaços de escuta, diálogos e narrativas em uma perspectiva de Consultoria Colaborativa na interface Fonoaudiologia e Educação. Como resultados, observou-se que a Comunicação Alternativa é, ainda, um material destinado ao aluno elegível à Educação Especial, sendo necessário direcioná-lo a todos os estudantes. Ademais, destaca-se o protagonismo do trabalho do professor do Atendimento Educacional Especializado, no que se destina à elaboração e à confecção de recursos para o uso da Comunicação Alternativa, estando o professor de sala de aula regular pouco envolvido nesse processo. Por fim, propôs-se, como produto, um e-book que, na qualidade de livro eletrônico, promove uma espécie de curadoria destinada ao professor, permitindo o acesso a home pages, hiperlinks e hipermídias. Com isso, o educador pode se apropriar não somente de conteúdos formativos, mas também promover a elaboração de práticas educativas inclusivas, por meio de um plano de aplicabilidade da Comunicação Alternativa com base nos princípios do Desenho Universal para Aprendizagem. |