Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Rosane Prado Tavares Arioza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://repositorio.uscs.edu.br/handle/123456789/625
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Resumo: |
Resumo O trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa qualitativa, realizada na “Creche Herbert de Souza”, pertencente à rede municipal de Santo André (SP). O estudo parte do pressuposto de que a falta de diálogo entre educadores(as) e famílias na contemporaneidade dificulta o estabelecimento de uma parceria entre as duas instituições, creche e família. Com o objetivo de contribuir no reconhecimento da creche como um espaço de educação compartilhada, a investigação se propôs identificar e analisar fatores que incidem na construção de uma relação mais dialógica entre famílias e educadores(as). Assim, o trabalho procurou distinguir as causas do distanciamento entre creche e família; analisar as concepções de família dos(as) educadores(as) e o conceito de creche das famílias; e, elaborar um plano de ação que viabilize a construção de uma parceria mais dialógica. O referencial teórico reporta-se às obras de Paulo Freire e aos estudos de Aldo Fortunati, Moysés Kulmann Jr., Eliana Bhering, Damaris Maranhão, Ciynthia Sarti, Fúlvia Rosemberg, Anna Bondioli, Susanna Mantovani, Ana Lúcia Goulart de Faria e Adriano Bonomi. Para responder aos objetivos propostos na pesquisa, empregou-se o grupo focal como metodologia de trabalho. Com base nos estudos de Bernardete Angelina Gatti, foram organizados dois grupos: o primeiro, formado por educadoras (professoras e Agentes de Desenvolvimento Infantil) e, o segundo, composto por familiares de crianças que frequentam a creche. A análise dos dados, fundamentada nos trabalhos de Laurence Bardin e Maria Laura Puglisi Barbosa Franco, revelou a existência de impasses que impedem uma relação mais próxima entre educadores(as) e famílias. Esta realidade se explica, em grande medida, pelas divergências que ambas as instituições apresentam sobre suas concepções de creche e de família. Entre as causas dos conflitos podemos apontar a falta de um vínculo de confiança entre famílias e educadores(as) desde o início do processo de entrada das crianças na creche; a escassez de tempo para compartilhar informações sobre o desenvolvimento da criança nos momentos de entrada e saída da creche; transgressões às regras da instituição por parte dos(as) familiares; apreensão das famílias para questionar atitudes dos(as) educadores(as); e, receio dos(as) educadores(as) em relação à participação das famílias nos momentos de inserção e de acolhimento das crianças. Durante a realização do grupo focal, educadoras e famílias destacaram a necessidade de espaços mais dialógicos para construir uma parceira mais construtiva no processo educacional das crianças pequenas. A partir dessa constatação, elaborou-se um plano de ação para 2020, que se constitui como produto final desta investigação. |