RACIONALIDADE NO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO FINANCEIRA À LUZ DA TEORIA DA PERSPECTIVA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Pedro José Rebouças Filho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://repositorio.uscs.edu.br/handle/123456789/489
Resumo: Este trabalho baseia-se no princípio estabelecido na Teoria da Perspectiva de que a tomada de decisão não é um processo totalmente racional. Essa pesquisa tem como objetivos identificar uma relação direta entre conhecimento em finanças e a racionalidade no processo de tomada de decisão financeira e identificar especificamente em um grupo formado por profissionais certificados para trabalhar no mercado financeiro uma relação entre as respostas autodeclaradas sobre o perfil de investidor e a racionalidade no processo de tomada de decisão financeira. Para tanto utilizou-se a mesma metodologia descrita por Kahneman e Tversky (1979), com algumas adaptações no instrumento de coleta original para inclusão do método HOLMALS (Homogeneity Analysis by Means of Least Square) para identificação de semelhanças entre os atores em torno das respostas autodeclaradas sobre perfil de investidor e a racionalidade no processo de tomada de decisão. Os resultados demonstram que de forma geral, o comportamento no processo de tomada de decisão foi muito semelhante ao resultado encontrado na pesquisa original de 1979, explicitando a presença dos três efeitos da Teoria da Perspectiva. Os profissionais certificados para trabalhar no mercado financeiro apresentaram um resultado, pouco melhor do que os demais grupos de atores, mas, não sendo suficiente para afirmar categoricamente que esses profissionais são mais racionais no processo de tomada de decisão pelo fato do conhecimento sobre finanças. Assim, o conhecimento em finanças, impacta de forma pouco representativa no processo de tomada de decisão financeira.