Efeitos dos fungos Metarhizium anisopliae (Metsch.) SOROK. e Beauveria bassiana (BALS.) VUILL sobre Tuta absoluta (Meyrick) e compatabilidade com inseticidas
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Agronomia Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Entomologia Agrícola |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6055 |
Resumo: | Um dos fatores limitantes da produtividade da cultura do tomateiro é a ocorrência de pragas, destacando-se Tuta absoluta (Meyrick) (Lepidoptera:Gelechiidae). A aplicação intensiva de inseticidas no controle convencional desse inseto torna relevante a busca por métodos alternativos que possam compor o Manejo Integrado desta praga. Esta pesquisa teve como objetivos avaliar a patogenicidade de isolados de Metarhizium anisopliae (Metsch) Sorok. e Beauveria bassiana (Bals.) Vuill para ovos e lagartas de T. absoluta, estudar a compatibilidade destes patógenos com inseticidas, investigar o processo de infecção de M. anisopliae sobre ovos e avaliar seu efeito na fecundidade e mortalidade de fêmeas. Todos os isolados testados apresentaram patogenicidade a ovos e lagartas de T. absoluta, sendo M. anisopliae mais patogênico. Destacaram-se os isolados URPE-6 causando infecção de 95% sobre ovos e URPE-19 com mortalidade de 42% sobre lagartas de primeiro ínstar. Foi determinada a CL50 do isolado URPE-6 de M. anisopliae sobre ovos de T. absoluta, obtendo-se um valor de 3,5 x 104 conídios mL-1. Testou-se a compatibilidadedos isolados URPE-6 e URPE-19 com Nim, Clorfenapir, Indoxacarbe, Espinosade e Abamectina. Os produtos Clorfenapir e Nim foram tóxicos ao isolado URPE-19 e Abamectina e Nim apresentaram toxicidade para o isolado URPE-6, nas dosagens recomendadas pelo fabricante. Aavaliação ultra-estrutural dos ovos infectados pelo isolado URPE-6 de M. anisopliae nos períodos de 6, 12, 24, 48 e 72h após a aplicação do patógeno, demonstrou que o processo de penetração dos conídios ocorreu dentro do período de 6 horas, confirmando sua virulência. Foi observada a presença de corpos hifais no interior do ovo, nos períodos de 12 e 24h. No período de 72h após a infecção ocorreu intensa extrusão do micélio cobrindo a superfície externa dos ovos. O isolado URPE-6 não apresentou efeito sobre a oviposição e fecundidade de T. absoluta, porém afetou a sobrevivência. A utilização de M. anisopliae representa mais uma alternativa no controle de T. absoluta, principalmente no estágio de ovo, sendo possível associação deste patógeno com inseticidas utilizados no controle desta praga. |