Moscas-das-frutas (Diptera: Tephritidae) : espécies de importância, análise faunística e flutuação populacional
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Agronomia Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Entomologia Agrícola |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7760 |
Resumo: | As moscas-das-frutas (Diptera: Tephritidae) são consideradas uma das principais pragas de importância econômica e quarentenária para a cultura da mangueira, as quais acarretam enormes perdas à produção, inviabilizando os frutos para o consumo in natura e para a indústria, em várias regiões do mundo. Diante disto, o presente trabalho objetivou conhecer as espécies de moscas-das-frutas associadas aos pomares comerciais de mangueira, com ênfase nas espécies de importância econômica e quarentenária, seus índices faunísticos e a flutuação populacional da espécie mais comum que ocorre nos pomares, no semiárido do Estado do Rio Grande do Norte. O trabalho foi realizado em um período de cinco anos de monitoramento, avaliando-se dez pomares comerciais de mangueira da cultivar Tommy Atkins, localizados nas principais regiões produtoras do Rio Grande do Norte. Para o estudo da análise faunística e da flutuação populacional foram selecionados os quatro pomares de mangueira que apresentaram o maior período contínuo de monitoramento. Nove espécies de moscas-das-frutas foram registradas, sendo Ceratitis capitata a única espécie capturada em todos os pomares. C. capitata também foi a espécie mais frequente e predominante nos quatro pomares estudados. A flutuação populacional de C. capitata variou de acordo com a localização do pomar e ano. Não houve correlação entre a precipitação pluviométrica e a flutuação em nenhum dos pomares estudados. A umidade relativa apresentou correlação negativa (r = -0,69, P<0,05) no pomar de Afonso Bezerra, no primeiro ano de estudo; a temperatura média apresentou correlação positiva (r = 0,81, P<0,05) com a flutuação populacional de C. capitata no pomar de Rio do Fogo, no segundo ano de estudo. |