Potencial antimicrobiano de Byrsonima sericea DC. sobre patógenos causadores de mastite caprina
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Biociência Animal |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8734 |
Resumo: | A mastite é uma doença de origem infecciosa, caracterizada pela inflamação da glândula mamária, ocasionada principalmente por infecções decorrentes em sua maioria por bactérias, principalmente Staphylococcus spp. e Streptococcus spp. Esses microrganismos vêm adquirindo cada vez mais resistência as drogas antimicrobianas atuais, tornando-se necessário o desenvolvimento de novos compostos capazes de inibi-los. As plantas são fontes naturais que apresentam potencial antimicrobiano pertinente a investigação, como é o caso das espécies de Byrsonima, conhecidas popularmente por muricis, com aplicações na medicina popular. O objetivo deste trabalho foi analisar o potencial antimicrobiano de extratos e frações das folhas e galhos de Byrsonima sericea DC frente Streptococcus agalactiae e espécies de Staphylococcus causadores de mastite. Foram produzidos extratos etanólicos das folhas e galhos, e destes as frações hexânica, clorofórmica, acetato de etila e aquosa. Os extratos brutos e as frações foram submetidos a testes antimicrobianos pelo método de difusão em ágar e os que apresentaram atividade foram submetidos ao teste antimicrobiano por microdiluição. Os resultados demonstraram que os extratos brutos e as frações aquosa e acetato de etila foram ativos frente todas as espécies microbianas testadas, pelo teste de difusão em ágar, com halos de 11 a 23 mm para os extratos etanólicos das folhas e galhos, nas concentrações de 25, 50 e 100mg/mL e de 7,6 a 13,6 mm para as frações nas concentrações de 5 a 25mg/mL. No ensaio por microdiluição não foi possível determinar a concentração inibitória mínima (CIM), mas ainda assim foi evidenciado atividade antimicrobiana frente a maioria das bactérias testadas pelos extratos e frações, com exceção apenas de Staphylococcus aureus ATCC 25923. A maior atividade foi evidenciada das frações acetato de etila, com 95% e aquosa, com 100% de inibição na concentração de 0,195mg/mL das folhas sobre Staphylococcus chromogenes. Diante da necessidade de encontrar novos compostos que atuem sobre patógenos que demonstram resistência aos fármacos convencionais, e a espécie de planta ter demonstrado ação antimicrobiana torna-a de interesse para pesquisas progressivas. |