Eficácia de leveduras no biocontrole da mancha aquosa em meloeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: MELO, Edilaine Alves de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Agronomia
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6583
Resumo: A mancha aquosa causada por Acidovorax citrulli, é uma das doenças mais severas do meloeiro (Cucumis melo) e um dos principais problemas para o Nordeste, a principal região produtora de melão do Brasil. Estratégias para o controle da mancha aquosa incluem tratamentos químicos e físicos das sementes e químico da parte aérea da planta. Uma vez que esses tratamentos não são eficientes e cultivares resistentes de meloeiro inexistem, outras estratégias têm sido investigadas, dentre elas o controle biológico. Os objetivos deste trabalho foram analisar a eficiência de leveduras no biocontrole dessa doença pela proteção de plântulas e plantas e pelo tratamento de sementes de meloeiro, além de verificar a atividade in vitro contra o patógeno e a promoção do crescimento de plantas de meloeiro. Nenhuma das 60 leveduras testadas inibiu o crescimento do patógeno, porém os isolados LMA1 (Rhodotorula aurantiaca), LMS (R. glutinis) e CC-2 (Pichia anomala) destacaram-se como os mais eficientes na proteção de plântulas. Quando testadas em plantas e sementes, LMA1 e CC-2 mantiveram a eficácia. Em plantas, as reduções de índice de doença (ID) e área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) em relação à testemunha foram de até 58,6 e 47,2%, respectivamente, enquanto que o tratamento de sementes reduziu o ID e AACPD em até 34,3 e 45,5%. Esses isolados não promoveram o crescimento do meloeiro e não produziram toxinas killer in vitro. R. aurantiaca (LMA1) e P. anomala (CC-2) foram eficazes na proteção de plântulas e plantas e no tratamento de sementes de meloeiro. Portanto, a utilização dessas leveduras junto a outros métodos de controle, tais como cultivares resistentes e utilização de compostos cúpricos, será importante no manejo integrado da mancha aquosa.