Espacialização da precipitação na bacia hidrográfica do rio Brígida no sertão pernambucano para suporte à gestão dos recursos hídricos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: ARAÚJO, Helio Lopes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Engenharia Agrícola
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8280
Resumo: A disponibilidade hídrica tem sido afetada pela crescente demanda de água, com destaque para o setor agrícola, bem como pelos fenômenos meteorológicos, que provocam irregularidade e variabilidade espacial da precipitação, agravados pelas mudanças climáticas. O regime pluviométrico é crucial para a oferta hídrica, em particular para a alocação de água em açudes no semiárido, podendo inclusive afetar a segurança das barragens. A geoestatística é uma metodologia capaz de incorporar a correlação espacial em seus procedimentos, sendo, portanto, relevante em estudos hidrológicos e de dinâmica da precipitação. A presente pesquisa analisou a distribuição espacial e temporal da precipitação na Bacia Hidrográfica do Rio Brígida, aplicando técnicas geoestatísticas para identificar essa variabilidade. Foram utilizados registros de 41 estações pluviométricas, com série temporal anual de 55 anos (1963 a 2017) disponibilizados através da rede oficial da Agência Pernambucana de Águas e Clima e complementados pelo Tropical Rainfall Measuring Mission (TRMM). Os dados pluviométricos diretos (manuais e automáticos) e indiretos (por satélite) foram sistematizados e classificados em períodos secos, normais e chuvosos através da Técnica dos Quantis. De acordo com os resultados obtidos, todos os semivariogramas apresentaram alta e média dependência espacial, e através das análises descritivas dos dados, com alcances variando de 20 a 45 km. Os coeficientes de variação apresentaram média dispersão (CV > 20%), indicando média variabilidade espacial dos índices pluviométricos na bacia, o que reforça a necessidade de uma estratégia de monitoramento da precipitação baseada em malha intensamente distribuída.