Uso da Moringa oleifera na alimentação de galinhas poedeiras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: SILVA JÚNIOR, Rogério Ventura da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Zootecnia
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Ave
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6958
Resumo: Objetivou-se avaliar o desempenho de galinhas poedeiras comerciais alimentadas com diferentes níveis de farelo de folhas de Moringa oleífera na dieta. Para isso foram utilizadas 150 aves de postura da linhagem Dekalb White com 62 semanas de idade e peso médio inicial de 1,458 kg ± 8,70 g. As quais foram alojadas em gaiolas com dimensões de 1,00 X 0,40 X 0,45m, equipadas com comedouros tipo calha, bebedouros automáticos tipo copinho e calha para coleta dos ovos. Distribuídas em delineamento inteiramente casualizado, composto por cinco tratamentos com cinco repetições de seis aves. Os tratamentos consistiram de uma dieta referência, sem inclusão de moringa e quatro dietas testes com níveis de 1,5%, 3,0%, 4,5% e 6% de inclusão de farelo de folhas de moringa. Àgua foi fornecida à vontade e 120 g de ração por ave dia. O período experimental total teve duração 122 dias. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e teste de Dunnett a 5% de significância e quando significativos submetidos análise de regressão. Análise da farinha de folhas revelou a presença de fatores antinutricionais em pequenas concentrações. Observou-se que adição de moringa na dieta das aves não influenciam os parâmetros de desempenho e proporcionaram aumentos significativos no peso médio dos ovos de acordo com níveis de inclusão de moringa de 1,5%, 4,5% e 6% quando comparados à dieta controle. Assim como também verificou-se incremento significativo na coloração das gemas dos ovos para todos os níveis testados (1,5 a 6%). Foi observado redução nos valores da unidade Haugh quando se utilizou níveis de moringa de 4,5% e 6% de inclusão. Apesar de ter sido verificado redução nos valores da unidade Haugh, ainda estão dentro do padrão de classificação. Análise dos parâmetros bioquímicos do soro sanguíneo das aves não apresentaram influências significativas de acordo com os níveis de inclusão de moringa na dieta, embora tenha sido observada redução numérica nos níveis de colesterol de aves alimentadas com inclusão de 6% de farinha de folhas na dieta, o que possivelmente possa estar relacionado à presença dos compostos fitoquímicos, mais precisamente o β-sitosterol.. O farelo de folhas de Moringa oleifera pode ser utilizado na alimentação de aves de postura sem acarretar prejuízos no desempenho das aves, além de intensificar a coloração das gemas.