Farelo de vagem de algaroba em substituição ao milho em rações para bovinos machos de origem leiteira
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Unidade Acadêmica de Garanhuns Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal e Pastagens |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6461 |
Resumo: | Diversas plantas do Semiárido nordestino, devido seu valor nutricional, podem ser utilizadas na alimentação de ruminantes como ingrediente alternativo no período de estiagem, com a finalidade de melhorar o desempenho dos animais da região. Nesse contexto, objetivou-se avaliar a utilização do farelo da vagem de algaroba (FVA) em substituição ao milho em rações para bovinos machos de origem leiteira. O experimento foi realizado no setor de bovinos da Unidade Acadêmica de Serra Talhada – UFRPE, Semiárido do Nordeste brasileiro, utilizando 25 bovinos machos de origem leiteira (Zebu x Holandês), não castrados, de origem leiteira, com peso corporal médio inicial de 219 ±22 kg. O período experimental teve duração de 99 dias, com 15 dias de adaptação e 84 dias dividido em três períodos de 28 dias cada para coleta de amostras. Os animais foram distribuídos em cinco tratamentos com cinco repetições. Os animais foram mantidos durante todo período experimental em baias individuais providas de comedouro e bebedouro. As rações experimentais foram compostas de feno de capim Tifton 85, farelo de soja, milho triturado, farelo de vagem de algaroba e sal mineral. Foram coletadas amostras de alimento (feno e concentrado), sobras, fezes e urina para posteriores análises. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado (DIC), e, os dados foram analisados utilizando o PROC GLM para análise de variância e PROC REG para análise de regressão do Statistical Analysis Sistems (SAS, Versão 9.1). Foi observado que a substituição do milho pelo FVA não influenciou o consumo e digestibilidade de nutrientes. O ganho de peso dos animais, assim como a conversão alimentar também não apresentaram diferenças entre os tratamentos analisados. A relação de nitrogênio retido e consumido não diferiram entre os tratamentos analisados. Do mesmo modo que não houve diferenças na síntese e eficiência da proteína microbiana entre os níveis de substituição. No entanto, a concentração e excreção de ureia e nitrogênio-ureia apresentaram efeito quadrático entre os níveis de substituição do milho pelo FVA. O comportamento ingestivo (tempo dispendido com alimentação, mastigação, ruminação e ócio) não apresentou diferenças entre os níveis de substituição do milho pelo FVA nos animais. O farelo de vagem de algaroba pode ser utilizado em substituição total ao milho na dieta de bovinos machos de origem leiteira. |