Efeito do estresse térmico na maturação in vitro de oócitos caprinos e ovinos em protocolos de produção de embriões

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: SANTOS JUNIOR, Edivaldo Rosas dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Medicina Veterinária
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5477
Resumo: Esse estudo teve como objetivo determinar o efeito do estresse térmico durante a maturação de oócitos e seu reflexo na produção in vitro de embriões nas espécies caprina e ovina. Os ovários foram coletados em abatedouro e transportados ao Laboratório de Biotécnicas da Reprodução da UFRPE. Os complexos cumulus oophorus (CCOs) foram coletados pela técnica de “slicing” dos folículos entre 2 a 6 mm de diâmetro, selecionados com base na morfologia e colocados em meio básico de maturação. Nas 10 repetições, os CCOs foram submetidos aos tratamentos de estresse térmico calórico a 41°C por 0 (termoneutralidade a 39°C), 3, 6, 12, 18 e 24 horas de maturação in vitro. Os dados foram avaliados na maturação, fecundação, clivagem (D-3), estádio de 8-16 células (D-4), mórula (D-5), blastocisto (D-8) após fecundação e blastocistos positivos para apoptose através do ensaio de TUNEL. Foi observada diferença significativa (P < 0,05) em todos os tempos estudados de estresse térmico na maturação em ambas espécies. Em caprinos, houve diferença significativa (P < 0,05) também na fecundação, D-3, D-4, D-5. No D-8 não foi observada diferença significativa (P > 0,05) entre os tempos de 3 vs 6 e 18 vs 24 h e nos blastocistos TUNEL positivos nos tempos de 0 vs 3, 3 vs 6, 12 vs 18 e 18 vs 24 h de estresse térmico. Em ovinos, não foi observada diferença significativa (P > 0,05) na fecundação, D-3, D-4, D-5 e D-8 entre os tempos de 18 vs 24h e nos blastocistos TUNEL positivos nos tempos de 0 vs 3, 3 vs 6, 12 vs 18 e 18 vs 24h de estresse térmico. Nas condições observadas neste estudo, os resultados permitem concluir que o tempo em que o oócito é exposto ao estresse térmico durante a maturação in vitro é fundamental para definir o desenvolvimento embrionário e o nível apoptótico de suas células.