Produção de antígenos para diagnóstico da artrite encefalite caprina empregando cultivo de células CorFC com baixo teor de soro fetal bovino
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Medicina Veterinária Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7163 |
Resumo: | Objetivou-se com este trabalho desenvolver testes sorológicos (IDGA e ELISA indireto -ELISAi) utilizando antígenos do vírus da Artrite Encefalite Caprina (CAEV) obtidos a partir de uma linhagem de células de córnea caprina (células CorFC) cultivada com 0,1% de SFB. Para a IDGA foram obtidos antígenos a partir de células cultivadas em MEM, DMEM/F12 e RPMI 1640. Das 163 amostras de soros testados (28 positivas e 135 negativas), 28 (17,17%) apresentaram resultados positivos para o Ag MEM e Ag DMEM/12 e 29 (17,79%) para o Ag RPMI 1640. Comparando-se os resultados obtidos com os três Ag foi observada concordância ajustada de kappa quase perfeita (0,98 a 1,00). O antígeno Ag RPMI 1640, que apresentou melhor qualidade das linhas de precipitação na IDGA e melhor rendimento foi avaliado comparativamente com um Ag comercial (Kit para diagnóstico de CAE – IDGA; Unika biotech, Recife). O teste dos 797 soros com o Ag comercial apresentou 216 positivos e 581 negativos; com o Ag RPMI 1640 foram observados 225 resultados positivos e 572 negativos, correspondendo a sensibilidade (Se) e especificidade (Es) relativas de 100% e 98,45%, respectivamente. De forma global, houve uma concordância ajustada (kappa = 0,97) quase perfeita entre os resultados com ambos Ag. Para o ELISAi foram empregandos antígenos virais nativos obtidos por um processo simples (clarificação, diálise e tratamento com triton X-100) a partir de células cultivadas em meio RPMI 1640. Após a padronização foram feitas as avaliações de desempenho do ELISAi. Ao avaliar a repetibilidade do ELISAi RPMI observou-se o CV entreplacas de 4,4 e 17,3 e entre dias de 5,1 e 18,4, para soros negativo e positivo, respectivamente. Os resultados dos 722 soros testados com os Kits para diagnóstico de LVPR IDGA/ELISAi comerciais (Unika biotech, Recife) apresentou 166 positivos e 556 negativos; com o ELISAi RPMI foram observados 171 resultados positivos e 551 negativos, correspondendo a Se e Sp relativas de 97,59% e 98,38%, respectivamente, com concordância ajustada kappa de 0,95, considerada quase perfeita. Esses resultados demonstram que pode-se estabelecer uma IDGA e um ELISA para diagnostico de LVPR altamente sensíveis e específicos utilizando-se um modelo simplificado para obtenção de antígenos, empregando células CorFC cultivadas com baixo teor de SFB. Dependendo do tipo de célula e meio utilizado pode-se produzir antígenos de LVPR com baixo teor de SFB, que corrobora com o bem estar animal, representa redução de custos com insumos e nos processos de purificação de proteínas. |