Seleção de progênies de palmas forrageiras resistentes a cochonilha do carmim

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: SOARES, Géssica Solanna Calado
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Zootecnia
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8940
Resumo: As cactáceas são consideradas como a principal alternativa de alimento para os animais ruminantes durante os longos períodos de escassez de forragem no Semiárido brasileiro, visto que, para as condições edafoclimáticas dessa região, deve-se destacar a importância da água presente no material in natura. A seleção de novas cultivares de palma forrageira tem grande relevância, especialmente, no agreste e sertão, devido ao baixo poder aquisitivo da maioria dos produtores, além disso, a cochonilha do carmim vem dificultando seu cultivo na região. Assim, novas progênies resistentes ao inseto foram identificados, porém, ainda devem ser realizados estudos na tentativa de selecionar as melhores progênies “resistentes”. Diante dessa situação, objetiva-se avaliar as características morfológicas, produtivas e a composição química bromatológica de progênies de palma forrageira (Nopalea cochenillifera Salm-Dyck e Opuntia undulata Griffiths). Foram conduzidos dois experimentos independentes, no Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) dos municípios de Arcoverde (I) e Caruaru (II). Foi utilizado o delineamento inteiramente ao acaso, com seis e dez repetições nos experimentos I e II, respectivamente. Os tratamentos experimentais consistiram de 23 progênies da palma IPA Sertânia (experimento I) e 12 progênies da orelha de elefante africana (experimento II), sendo estes oriundos de uma pré-seleção do cruzamento de genótipos realizado nestas próprias estações. O experimento I foi implantado em janeiro de 2019, com espaçamento de 1,2 x 0,4 m, e o II, foi implantado em março de 2018, com espaçamento de 1,5 x 0,5 m. Em ambos experimentos a área útil foi representada pela área ocupada por uma planta. Foram analisadas características produtivas, morfológicas e químicas durante 28 meses. Os dados foram submetidos a análise de variância e as médias comparadas pelo teste Scott-Knott à 5% de significância. Concluiu-se que existe baixa variabilidade na composição química e fracionamento de carboidratos entre progênies de IPA Sertânia (Nopalea cochenillifera Salm-Dyck). Progênies de palma Orelha de Elefante Africana apresentam elevada digestibilidade in vitro da matéria seca.