Germinação de sementes de Citharexylum pernambucense Moldenke e de Vachellia farnesiana (L.) Wight & Arn.
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Ciência Florestal Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5481 |
Resumo: | Este trabalho teve como objetivo a definição de procedimentos para analise de germinação de sementes das espécies do bioma Mata Atlântica, Citharexylum pernambucense Moldenke (salgueiro) e Vachellia farnesiana (L.) Wight & Arn. (coronha). Com sementes coletadas no município de Lagoa dos Gatos/PE e no Arquipélago de Fernando de Noronha/PE, realizaram-se experimentos em duas etapas, sendo a primeira um teste inicial e a segunda um experimento definitivo. Na primeira etapa, foram testados tratamentos pré-germinativos e os substratos vermiculita, papel toalha do tipo germiteste, à temperatura ambiente de 20 ºC durante a noite e 25 ºC durante o dia. O delineamento estatístico foi inteiramente casualizado no esquema fatorial 3 x 3 (3 tratamentos pré-germinativos e 3 substratos) para a espécie salgueiro e, 4 x 3 (4 tratamentos pré-germinativos e 3 substratos), para a espécie coronha. Usando 4 repetições de 25 sementes foi avaliada a capacidade de germinação por meio da formação da quantidade de plântulas normais e o índice de velocidade de germinação (IVG). Na segunda etapa, usando-se o melhor método de quebra de dormência e o melhor substrato, testou-se o efeito de temperatura e da luz, usando-se estufas incubadoras do tipo B.O.D. (Biochemical Oxygen Demand) e MANGELSDORF, com temperaturas constantes (20, 25, 30 e 35 ºC) e com presença e ausência de luminosidade. Foi realizada a contagem direta diariamente observando-se a emissão da radícula e a formação da plântula normal. Para a espécie C. pernambucense, as sementes foram dispostas em substrato vermiculita, e os melhores resultados de germinação, de comprimento de raiz e de parte aérea, de peso de massa verde e seca ocorreram à temperatura de 25 ºC, na presença de luz, mostrando que luz é fator essencial na germinação e desenvolvimento inicial das plântulas. Para a espécie V. farnesiana, o substrato usado foi areia, resultando alto percentual de germinação, na presença de luz, nas temperaturas de 20, 25 e 30 ºC. As sementes submetidas a ambiente com ausência de luz não apresentaram germinação. Nas temperaturas de 20, 25 e 30 ºC, os maiores comprimentos das raízes foram nas plântulas em ambiente sem luz, o mesmo não acontecendo com o comprimento da parte aérea, cujos melhores resultados ocorreram em ambiente com luz. Em relação ao peso de massa verde e de massa seca de plântulas com e sem cotilédones, as temperaturas de 25 e de 30 ºC propiciaram os melhores resultados com plântulas mais vigorosas em condições de laboratório. Como V. farnesiana possui germinação epígeo-foliáceas, seus cotilédones têm função fotossintetizante, a luz é essencial para formação e desenvolvimento inicial destas plântulas. |