Toxicidade de acaricidas a Steneotarsonemus concavuscutum Lofego & Gondim Jr. (Acari: Tarsonemidae) e sua resposta comportamental
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Agronomia Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Entomologia Agrícola |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7743 |
Resumo: | Steneotarsonemus concavuscutum Lofego & Gondim Jr. causa clorose, necrose, deformação, resinose e abortamento em frutos de coqueiro (Cocos nucifera L.). Contudo, estes danos têm sido usualmente atribuídos a Aceria guerreronis Keifer. O controle de ácaros em frutos de coqueiro é feito, normalmente, por meio da pulverização de acaricidas registrados para o controle de A. guerreronis. O objetivo deste trabalho foi avaliar a toxicidade dos acaricidas registrados no Brasil para o controle de A. guerreronis sobre S. concavuscutum. Adicionalmente, o comportamento de caminhamento deste tarsonemídeo exposto aos acaricidas foi analisado, assim como seus efeitos na colonização de frutos e oviposição. A toxicidade foi estimada através de análise de Probit, baseando-se na mortalidade de adultos em arenas pulverizadas em torre de Potter. O comportamento dos ácaros expostos aos acaricidas foi estudado em arenas tratadas com e sem chance de escolha, através de um sistema de rastreamento (ViewPoint Life Sciences Montreal, Canadá). A CL50 para abamectina e fenpiroximato foi de 1,1 mg/L e 2757mg/L, respectivamente. Azadiractina, espirodiclofeno e hexitiazoxi ocasionaram mortalidade de no máximo 25%. A distância total percorrida e a velocidade caminhamento dos ácaros foram maiores quando S. concavuscutum foi exposto a azadiractina e menor quando exposto a abamectina, porém não diferiu dos demais tratamentos. Todos os acaricidas causaram irritabilidade a S. concavuscutum. Contudo, repelência foi apenas observada em 5% da população testada para abamectina e azadiractina. A exposição a abamectina reduziu o número de ácaros que atingiu o perianto e se mantiveram vivos, diferindo dos demais tratamentos. Contudo, não houve diferença para o número de ovos encontrados nesta região. Nenhum acaricida apresentou efeito ovicida ou esterilizante sobre fêmeas. Dentre os acaricidas recomendados para controle de A. guerreronis, apenas abamectina e fenpiroximato, mostraram ser capazes de controlar S. concavuscutum. |