Caracterização citogenética e molecular em acessos do gênero Arachis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: MARTINS, Maria Isabel Gomes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Agronomia
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Melhoramento Genético de Plantas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6475
Resumo: O gênero Arachis tem sido alvo de diversos estudos devido à sua importância na alimentação humana e animal e por suas sementes serem reconhecidas como fonte de proteína e óleo de origem vegetal, além do seu uso como plantas ornamentais. Os programas de melhoramento genético de Arachis têm por objetivo principal a introdução de novas variedades e aumento da variabilidade genética via cruzamentos e seleção para obtenção de caracteres agronômicos importantes. Técnicas citogenéticas como coloração convencional, bandeamento cromossômico com fluorocromos e FISH foram empregadas para analisar quatro espécies da seção Heteranthae: Arachis pusilla, A. giacomettii, A. dardani e A. sylvestris. Todas as espécies apresentaram número cromossômico diplóide 2n=20, A. pusilla e A. dardani apresentaram fórmula cariotípica 18m+2sm e satélite tipo 2, enquanto que A. giacomettii e A. sylvestris possuem 16m+4sm e satélite tipo 10. A coloração com fluorocromos CMA e DAPI revelou em A. pusilla um grande número de blocos ricos em Guanina e Citosina, localizados em oito pares cromossômicos na posição pericentromérica. Blocos DAPI+ foram observados na região proximal na maioria dos cromossomos dos acessos analisados dessa espécie após a técnica de FISH. Arachis dardani apresentou dois grandes blocos subterminais CMA+. A. giacomettii e A. dardani apresentaram apenas dois blocos CMA+, na região terminal do par cromossômico satelitato. A técnica de Hibridização in situ evidenciou em A. giacomettii dois sinais de hibridização na região terminal de um par cromossômico e em A. pusilla quatro sítios de DNAr 45S em dois pares cromossômicos e dois sítios de DNAr 5S adjacentes. Já em A. giacomettii foram visualizados dois sinais de hibridização na região terminal de um par cromossômico, coincidindo com os blocos CMA+, não sendo visualizados, porém sítios DNAr 5S. Para a técnica de molecular foram utilizados 35 oligonucleotídeos iniciadores, provenientes de bibliotecas de expressão de leguminosas, estes foram aplicados em duas linhagens contrastantes de amendoim, acessos „BR1‟ e „LVIPE-06‟, comumente utilizados na formação de populações segregantes, com o objetivo de obter um painel de endonucleases recomendadas para gerar marcas polimórficas úteis ao melhoramento genético de amendoim ou para fins de mapeamento genético. Do total de oligonucleotídeos iniciadores, três geraram polimorfismos diretamente da PCR entre os acessos investigados. Dos amplicons monomórficos, dez foram purificados, sequenciados e alinhados para a identificação dos SNPs candidatos a geração dos mapas de restrição e conversão em marcas moleculares.