Genômica comparativa de espécies de Pectobacterium causadoras de podridão mole

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: RIBEIRO, Bárbara Gomes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Agronomia
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9386
Resumo: As podridões moles são consideradas importantes doenças no cultivo de hortaliçase as espécies do gênero Pectobacterium são um dos principais agentes causais desta doença. Desde 2017 espécies têm sido constantemente identificadas causando podridão mole em uma variedade de hortaliças no Nordeste do Brasil, como por exemplo, Pectobacterium brasiliense e P. aroidearum. Assim, objetivamos sequenciar, montar, e anotar os genomas de três isolados de Pectobacterium brasiliense, um de P. aroidearum e um de P. odoriferum e realizar análises de genômica comparativa a fim de identificar genes responsáveis por fatores de patogenicidade com potencial de determinar vantagem competitiva à infecção em diferentes plantas hospedeiras. As análises de taxonomia genômica confirmaram as identificações realizadas previamente por meio de abordagem polifásica para os três isolados de P. brasiliense (CCRMPB15, CCRMPB185 e CCRMPB596) e para o isolado de P. aroidearum (CCRMPA174), enquanto o isolado anteriormente identificado como P. odoriferum (CCRMPC339) foi identificado como P. carotovorum. As análises de genômica comparativa mostraram a conservação entre genes de pectinases, T2SS e quorum sensing, exceto pelo gene expI, responsável pela síntese de N-acil homoserina lactona, o qual apresentou relações filogenéticas com porcentagem de bootstrap de 75%. Conclui-se que os isolados apresentam semelhanças a nível de funcionamento de fatores de patogenicidade e talvez a adaptação aos seus respectivos hospedeiros esteja relacionada ao gene de síntese da N-acil homoserina lactona, estudos posteriores de modelagem de proteína poderão favorecer a compreensão de tais diferenças nesta proteína e possíveis relações com as suas plantas hospedeiras. A avaliação destes mecanismos de patogenicidade em espécies de Pectobacterium são importantes para desvendar as interações moleculares que guiam a relação patógeno-hospedeiro.