Crescimento do matrinxã,Brycon cephalus (Gunther,1869) criados em gaiolas flutuantes construídas com matéria-prima da região amazônica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: TORTOLERO, Simón Alexis Ramos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Pesca e Aquicultura
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Recursos Pesqueiros e Aquicultura
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6518
Resumo: São apresentados os primeiros resultados obtidos sobre a criação do matrinxã, Brycon cephalus, em gaiolas de pequeno volume utilizando altas densidades no Lago do Catalão latitude 3° 09′ 75′′ Sul, longitude 59° 54′ 51′′ W município de Iranduba – AM. O objetivo foi gerar informações que subsidie a piscicultura sustentável no Amazonas, já que são poucos os trabalhos desenvolvidos nesta modalidade na região. Por outro lado, definiu-se um protótipo de gaiola flutuante utilizando matéria prima da própria região, observando-se os aspectos de custos operacionais e culturais. Foram utilizadas 12 gaiolas de 1m3 cada, construídas de paxuíba, Iriartea exorrhiza, bambu, Guadua angustifólia, taboca, Guadua superba e cipó titica, Heteropsis jemanii , sustentadas na superfície da água por um sistema de flutuação constituído por assacú, Hura crepitans e jacareuba, Calophyllum brasiliensis. Os materiais utilizados apresentaram bom estado de conservação no meio aquático durante o período do experimento. No experimento foram utilizadas densidades de 100, 150, 200 e 250 peixes/m3, alimentados com ração extrusada contendo 36% de PB, diariamente até saciedade. O desenvolvimento dos peixes foi acompanhado através de mensurações mensais, retirando-se 10 peixes de cada gaiola. Foram realizadas observações diárias sobre o comportamento alimentar dessa espécie. A conversão alimentar média das densidades de150 e 200 peixes/m3 foram de 0,911: 1 e 0,926: 1, respectivamente. As taxas de estocagem influenciaram no ganho de peso, indicando que as densidades de 150 e 200 peixes/m3 foram as melhores para este sistema de criação, pois apresentaram maiores rendimentos e produtividades que a densidade de 100 peixes/m3 e 250 peixes/m3.