Avaliação da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) e da PCR em tempo real (qPCR) no diagnóstico da Leishmaniose Visceral Canina utilizando diferentes amostras biológicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: RAMOS, Rafael Antônio do Nascimento
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Biociência Animal
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/4659
Resumo: Leishmaniose Visceral Canina (LVC) é uma importante zoonose parasitária endêmica no Brasil, causada pelo protozoário denominado Leishmania infantum. Em áreas urbanas, os cães são considerados os principais reservatórios deste parasito. Sendo assim, a importância destes animais no ambiente urbano tem estimulado a realização de numerosos estudos para avaliação de técnicas de diagnóstico. Entre os estudos, vários têm proposto ferramentas moleculares (ex. Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) e PCR em tempo real (qPCR)) como importantes métodos para o diagnóstico da infecção por L. infantum em cães. No entanto, pouco se sabe sobre qual amostra biológica é mais viável, considerando que várias podem ser utilizadas (ex. medula óssea, linfonodo, baço, pele). Assim, os objetivos deste estudo foram: i) determinar o desempenho da PCR e qPCR no diagnóstico da LVC utilizando diferentes amostras biológicas; ii) quantificar a carga parasitária na medula óssea, linfonodo, baço e pele de cães relacionando-a com os sinais clínicos apresentados pelos animais. Para tanto, foram utilizados cães naturalmente infectados por L. infantum provenientes de uma área endêmica. Amostras de medula óssea, linfonodo, baço e pele foram coletadas para avaliação da PCR e qPCR, e quantificação da carga parasitária. No presente estudo, qPCR foi capaz de detectar um grande número de animais positivos em comparação da PCR. Não se observou diferença significativa entre as amostras biológicas na comparação da PCR e qPCR. Considerando a carga parasitária em diferentes amostras biológicas, não foi observada diferença significativa, por outro lado, de acordo com os diferentes grupos clínicos foi detectada diferença significativa. Os achados do presente estudo sugerem que a carga parasitária na medula óssea, linfonodo, baço e pele é maior nos animais que apresentam um maior número de sinais clínicos (carga parasitária nos animais polissintomáticos > carga parasitária nos animais oligossintomáticos > carga parasitária nos animais assintomáticos). Além disso, considerando a facilidade de obtenção, sugere-se o linfonodo como a amostra mais viável para a detecção molecular de L. infantum em cães.