Fertilização in vitro com sêmen sexado de bovinos da raça 5/8 girolando
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Unidade Acadêmica de Garanhuns Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Sanidade e Reprodução de Ruminantes |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6829 |
Resumo: | O uso de sêmen sexado em conjunto com a produção in vitro (PIV) de embriões é um meio potencialmente eficiente na obtenção da descendência com sexo predeterminado. Há anos, os proprietários dos animais desejaram uma metodologia que pré determinasse o sexo da prole para seus rebanhos. As taxas de clivagem, mórula e blastocisto parecem ser afetadas não só pela debilitação provocada na sexagem, mas acredita-se que pelo reprodutor em questão, e por outros fatores que não foram ainda totalmente elucidados, influenciando diretamente na sua utilização com sucesso. O objetivo desse trabalho foi avaliar a influencia do tipo de sêmen (sexado/convencional) e do touro, nas taxas de blastocisto na PIV de oócitos bovinos obtidos em matadouro, e ainda comparar esses resultados com as análises da cinética espermática. Oócitos (N= 959) foram maturados, fertilizados com sêmen sexado e convencional de três touros da raça 5/8 Girolando. Uma palheta de cada tipo de sêmen foi avaliada com uso da “computer-assisted sêmen analysis” (CASA) e da microscopia de fluorescência. Foram realizadas três repetições durante o experimento. Os dados foram analisados pelo programa estatístico SPSS 16.0 empregando-se a análise de variância (ANOVA). O teste t-Student foi usado para detectar diferenças entre os grupos. O Qui-quadrado foi utilizado para análise dos resultados da produção de embriões. Para todas as análises, os valores foram considerados significativos (P< 0,05). Os resultados diferiram entre o sêmen convencional (31,06) e sexado (21,10%) para produção de blastocisto. Quando comparamos a produção de blastocisto individualmente nas amostras de sêmen sexado (27,69%; 17,93% e 25,56%, touros 1, 2 e 3 respectivamente) percebemos que T2 < T1 e T1=T3 e T2=T3. Concluimos que no presente trabalho o sêmen sexado foi menos eficiente na produção de blastocisto quando comparado ao sêmen convencional de forma geral e do mesmo touro. As análises da cinética espermática bem como as sondas fluorescentes foram compatíveis com o potencial fertilizante das amostras de sêmen sexado e convencional em touros da raça 5/8 Girolando. |