Características biológicas de Trichogramma pretiosum Riley (Hymenoptera: Trichogrammatidae) parasitando ovos de Helicoverpa armigera (Hübner) (Lepidoptera: Noctuidae)
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Agronomia Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Entomologia Agrícola |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5516 |
Resumo: | A lagarta Helicoverpa armigera (Hübner) (Lepidoptera: Noctuidae) não ocorria no Brasil até recentemente. A introdução e, posterior, distribuição em quase todo o Brasil têm acarretado perdas consideráveis para as culturas atacadas. Assim, o parasitismo de ovos de H. armigera por Trichogramma pretiosum Riley (Hymenoptera: Trichogrammatidae), linhagem comercial brasileira, foi estudado considerando o efeito da idade dos ovos (0-12, 24-36, e 48-60 h), densidades de ovos (15, 20, 25 e 30 ovos por fêmea), bem como o efeito de diferentes temperaturas (18, 21, 24, 27, 30 e 33 oC) na biologia do parasitoide. As maiores taxas de parasitismo foram obtidas em ovos de H. armigera com até 36 h e quando ofertados 20 ovos por fêmea. O limiar térmico inferior de desenvolvimento foi de 10,3 °C e a constante térmica de 130,38 GD. O aumento da temperatura atuou de forma inversa reduzindo o desenvolvimento do parasitoide de 18,67 dias para 6,10 dias, e o tempo médio de geração (T) de 20,9 dias para 7,5 dias, quando criados a 18 °C e 33 °C, respectivamente. A taxa líquida de reprodução (R0) não diferiu na faixa de 21 a 27 °C, enquanto que a taxa intrínseca de crescimento populacional (rm) aumentou até a 30 °C. O maior número de postura por fêmeas de T. pretiosum foi verificado no primeiro dia de vida para todas as temperaturas, exceto a 30 °C em que o maior parasitismo foi observado no segundo dia. A longevidade das fêmeas, assim como o ritmo de postura, decresceu com o aumento da temperatura. A maior taxa de fecundidade foi observada a 24 °C. Os resultados obtidos apontam que a linhagem brasileira de T. pretiosum possui potencial de utilização no controle biológico aplicado da praga nas diferentes condições de temperatura de ocorrência da mesma. |