Efeito de elicitores bióticos na morfofisiologia e na produção de metabólitos secundários de Lippia alba (Mill.) cultivadas in vitro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: SILVA, Pamela Thaís de Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Biologia
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Botânica
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8801
Resumo: O gênero Lippia pertence à família Verbenaceae e apresenta cerca de 200 espécies distribuídas na América do Sul, Central e na África. A espécie Lippia alba (Mill.) N. E. Br. ex P. Wilson é ocorrente no semiárido nordestino brasileiro, suas folhas são ricas em óleo essencial o qual apresenta atividade antimicrobiana e antioxidante comprovada, com relevância na indústria farmacológica e cosmética. Neste sentido, a micropropagação surge como uma técnica de multiplicação in vitro de plantas, por meio do qual os explantes são introduzidos em meio nutritivo, que pode ser suplementado com substâncias conhecidas como elicitores, que visam modulações no crescimento e na produção de metabólitos secundários nas plantas desenvolvidas in vitro. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da aplicação de elicitores no desenvolvimento in vitro e na produção de compostos secundários em Lippia alba. Para isso, inicialmente foi realizada a inoculação de segmentos nodais da espécie em meio MS (Murashige & Skoog, 1962) com metade da força iônica. Os explantes foram mantidos em sala de crescimento a 25 ± 2°C e fotoperíodo de 16 horas. Após a fase de estabelecimento, as plantas foram repicadas e inoculadas em potes, contendo 50 mL do meio MS semissólido acrescido de metil jasmonato (0, 100, 200 e 300 μM L-1), quitosana ou extrato de levedura nas concentrações de: 0, 200, 400 e 600 mg L-1, durante 5 dias ou 10 dias. Depois desse período os segmentos nodais (explantes) foram transferidos para tubos de ensaio contendo meio MS na ausência do elicitor onde permaneceram por 25 dias. Observou-se que a elicitação durante 10 dias afetou o crescimento e desenvolvimento das plantas, e que a adição de 400 e/ou 600 mg L-1 de quitosana e 400 mg L-1 de extrato de levedura por 5 dias ao meio promoveu o aumento da altura e biomassa foliar das plantas. Além disso, as plantas elicitadas com quitosana apresentaram maior número de compostos no perfil de óleo essencial em comparação aos outros elicitores e ao controle. Neste contexto, para elicitação in vitro de L. alba indicamos a aplicação de 400 e/ou 600 mg L-1 de quitosana no meio de cultivo por 5 dias, pois essas concentrações proporcionaram aumento no crescimento das plantas, além de melhores estratégias para a produção de metabólitos secundários.